Bolsonaro cresce no Sudeste e Norte; Lula lidera nas demais regiões, mostra pesquisa Genial/Quaest
Pesquisa Quaest, contratada pela Genial Investimentos e divulgada hoje, mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 44% das intenções de voto no primeiro turno para a Presidência da República, seguido por Bolsonaro, que tenta a reeleição, com 32%.
Em comparação à última rodada, Lula oscilou um ponto percentual para baixo, enquanto Bolsonaro flutuou positivamente na mesma medida. Embora as variações estejam dentro da margem de erro de dois pontos, o levantamento aponta a redução da diferença de Lula para Bolsonaro.
Conforme o levantamento divulgado hoje, a diferença entre os dois é de 12 pontos percentuais. Em novembro do ano passado, essa distância era de 27 pontos, quando Lula tinha 48% das intenções de voto e Bolsonaro, 21%. Em março, era de 18 pontos, em julho, caiu para 14 pontos.
Embora mês a mês haja uma estabilidade nos números, o histórico da pesquisa mostra a evolução do atual mandatário, numa tendência de melhora.
Bolsonaro cresce no Sudeste e Norte
O levantamento aponta o presidente Jair Bolsonaro (PL) empatado numericamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Sudeste, com 37% das intenções de voto. O número representa crescimento de Bolsonaro de quatro pontos percentuais na região ante a última sondagem, divulgada em julho. Lula, por sua vez, oscilou um ponto para baixo. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O presidente, que tenta reeleição, também cresceu no Norte, de 32% para 37%, e está em empate técnico com Lula. O ex-presidente caiu de 48% para 40% na região. O petista, no entanto, mantém a liderança no Sul, com 41% das intenções de voto contra 32% de Bolsonaro; no Centro-Oeste, Lula aparece com 40% das intenções de voto, ante 35% de Bolsonaro. No Nordeste, a diferença entre os candidatos é maior: Lula tem 61% das intenções de voto contra 20% de Bolsonaro.
A pesquisa fez 2.000 entrevistas presenciais entre 28 e 31 de julho com eleitores de 16 anos ou mais. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-02546/2022 e custou R$ 139.005,86.