Copom define hoje nova Selic e mercado prevê 7ª alta seguida, para 9,25% ao ano

Caso aumento seja confirmado, será o maior percentual em mais de quatro anos
Pontos-chave:
  • O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá nesta quarta-feira (8) para definir a taxa básica de juros da economia
  • Analistas do mercado financeiro preveem o sétimo aumento seguido da Selic, passando de 7,75% para 9,25% ao ano
  • Alta nos juros encarece o crédito, freia a economia e institui de volta a antiga regra de remuneração da poupança

O Copom se reúne hoje para definir a taxa básica de juros da economia. Analistas do mercado financeiro preveem o sétimo aumento seguido da Selic, passando de 7,75% para 9,25% ao ano.

Se for confirmada essa alta prevista pelo mercado financeiro, a taxa Selic atingirá o maior patamar em pouco mais de quatro anos — em julho de 2017, estava em 10,25% ao ano. A decisão será anunciada após as 18h. A previsão do mercado é que a taxa continue subindo nos próximos meses, atingindo 11,25% ao ano no fim de 2022.

Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, reduz a Selic.

Para 2021, a meta central de inflação é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%.

Neste momento, o BC já está olhando para a meta de inflação de 2022 para definir os juros. No próximo ano, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2% a 5%.