O estoque de ativos de renda fixa na B3 cresceu 23,5% no segundo trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado, indo para R$ 4,6 trilhões.
As emissões desses investimentos aumentou 23%, na mesma base de comparação, para R$ 4 trilhões.
O avanço acompanhou as elevações na taxa básica de juros, que provocou a migração de investimentos para a renda fixa. Ao fim do segundo trimestre de 2021, a Selic era de 4,25%. Atualmente, está em 13,75%.
O estoque de captações bancárias aumentou 15,5%, indo para R$ 2,49 bilhões, enquanto o de dívida corporativa cresceu 26,9%, para R$ 896,3 milhões, puxado pelo aumento das debêntures de leasing.
Mais emissões de títulos
Considerando todos os instrumentos de captação bancária, as emissões somaram R$ 3,75 bilhões, volume quase 20% maior que o registrado um ano antes. Os CDBs se destacaram no período, representando 73% das novas emissões.
No segmento listado — que inclui ações e outros instrumentos de renda variável, além de juros, moedas e mercadorias — o efeito da alta dos juros foi o contrário.
Avanço acompanhou as elevações na taxa básica de juros, a Selic. Em opções sobre ações e índices, esse volume aumentou 2%, para R$ 745,1 milhões.
A margem de negociação e pós negociação no mercado à vista caiu 0,439 bps para 3,360 bps.
Segundo a B3, a queda é explicada principalmente pela entrada em vigor em junho de 2021 de um programa de incentivo para grandes não day traders, que é parte da nova política de tarifação da companhia.