Com a alta da taxa Selic, é hora de investir em CDB pós-fixado? 

Especialista compara os tipos de CDB para você analisar o que faz mais sentido para sua carteira

A rentabilidade ajustada ao cenário atual é, neste momento, uma das principais vantagens do CDB pós-fixado. (Foto: Freepik)
A rentabilidade ajustada ao cenário atual é, neste momento, uma das principais vantagens do CDB pós-fixado. (Foto: Freepik)

Com a recente alta da Selic, o CDB pós-fixado aparece como uma opção atraente para quem busca rentabilidade atrelada ao cenário econômico atual. Isso porque esses títulos, que remuneram de acordo com um percentual do CDI, se beneficiam diretamente do aumento da taxa básica de juros, oferecendo retornos que acompanham a elevação da Selic.

Quais são as vantagens e desvantagens do CDB pós-fixado?

A rentabilidade ajustada ao cenário atual é, neste momento, uma das principais vantagens. Com a Selic elevada, os CDBs pós-fixados entregam retornos mais expressivos, já que são indexados ao CDI. Quanto mais alta a Selic, maior a rentabilidade. Além disso, os CDBs têm proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição.

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Por outro lado, apesar de a rentabilidade aumentar com a Selic alta, é importante considerar o impacto do Imposto de Renda sobre os ganhos.

A alíquota varia de acordo com o prazo de investimento. Já para quem busca prazos mais longos, a possível reversão do cenário econômico também é um ponto de atenção.

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Com uma Selic elevada, é hora de investir no ativo?

Grazzielle Feilstrecker, especialista em mercado de capitais e sócia da The Hill Capital, explica que esse é um bom momento para investir em CDB pós-fixado. “Com o cenário atual de juros elevados, os CDBs pós-fixados tendem a ser mais vantajosos em comparação aos prefixados.”

De acordo com ela, quando os juros estão altos, como é o caso agora, esses produtos, que acompanham o movimento da Selic, garantem uma rentabilidade que pode aumentar conforme os juros sobem. “Isso oferece uma proteção adicional ao investidor, já que, se a taxa de juros continuar subindo, o rendimento do CDB pós-fixado também acompanhará esse aumento.”

Já os CDBs prefixados, como o nome sugere, fixam a taxa de retorno no momento da contratação. “Embora isso ofereça previsibilidade, pode se tornar desvantajoso em um cenário de elevação dos juros, já que o investidor perde a oportunidade de ganhar mais com as novas taxas mais altas”, explica Grazzielle.

Eles só se tornam mais atraentes, de acordo com a especialista, quando há uma expectativa clara de queda da Selic. Assim, permitindo que o investidor trave uma taxa de rendimento superior àquela que será oferecida no futuro. “Portanto, em um momento de juros altos e incerteza sobre possíveis reduções, os CDBs pós-fixados são uma escolha mais prudente, pois oferecem flexibilidade e proteção frente à variação da taxa de juros.”

Simule o retorno na renda fixa

Com a calculadora de renda fixa da Inteligência Financeira, é possível simular o quanto você pode ganhar ao investir em CDBs ou outros ativos da modalidade nos próximos 12 meses. Com ela, você consegue ter o rendimento previsto em diferentes aplicações, como LCI, LCA, Tesouro Direto e ETFs.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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