Estas são as categorias nas quais os cliente são classificados pelas instituições financeiras antes de lhes oferecerem produtos de investimentos.
Porém, muitos clientes não preenchem informações que permitam ao banco, à corretora ou à plataforma fazerem o enquadramento de perfil do investidor.
Então, as empresas financeiras ficam sem saber se podem oferecer só produtos de menor risco, como títulos do Tesouro Direto, ou mais arrojados, como ações e fundos.
Para resolver esse impasse, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou na sexta-feira (30) uma regra que permite que essa classificação aconteça mesmo sem a declaração do cliente.
“A partir de agora é possível haver a classificação de novos clientes em perfis de risco baixo sem a necessidade de que o investidor responda a questionário específico”, afirmou o regulador.
Isso será possível desde que o procedimento esteja previsto nas regras internas da instituição financeira.
Assim, os produtos oferecidos devem ser compatíveis com o perfil de risco e os objetivos de investimento do cliente.
“(Isso) facilita o ingresso desse participante no ambiente de investimentos, a partir de recomendações ágeis e adequadas a seu perfil”, afirmou o superintendente de relações com o mercado da CVM, André Passaro.
A regra entra em vigor imediatamente.
Investidor conservador
Investidores conservadores focam na segurança e estabilidade do patrimônio.
Eles buscam retornos consistentes e seguros, de baixo risco, com liquidez, mesmo que isso signifique menores ganhos.
Suas carteiras geralmente incluem poupança, ativos de renda fixa, títulos públicos, CDBs, letras de crédito Imobiliário (LCIs) e letras de crédito do agronegócio (LCAs).