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Investimentos high yield oferecem alta taxa de retorno, mas envolvem maior risco de inadimplência. Indicados para investidores com perfil arrojado, esses ativos podem diversificar o portfólio e proporcionar rendimentos superiores. No entanto, apresentam riscos de crédito e liquidez, além de serem mais voláteis. Marcos Barros, CEO da PeerBR, destaca a importância de uma boa gestão de risco. Para investir, é necessário escolher uma plataforma de crowdfunding, selecionar o ativo, transferir recursos e finalizar o aporte.
Você já ouviu falar nos investimentos high yield? Também conhecidos como investimentos de alto rendimento, esses produtos são ativos financeiros que oferecem uma taxa de retorno maior em comparação com investimentos mais conservadores.
“Em geral, eles envolvem títulos de empresas com menor classificação de crédito. Ou seja, são companhias que possuem um risco maior de inadimplência, mas que compensam esse risco com juros ou retornos mais altos”, explica Marcos Barros, CEO da PeerBR.
Por isso, os investimentos high yield são indicados para investidores que aceitam assumir mais risco em troca de maiores retornos. Portanto, aqueles que possuem o perfil mais arrojado.
Como funcionam os investimentos high yield?
Ainda de acordo com Barros, esse tipo de ativo financeiro funciona com base em uma relação clara de risco e retorno.
“Ao investir em ativos high yield, você está assumindo o risco de investir em empresas que têm uma maior probabilidade de enfrentar dificuldades financeiras ou de crédito. Em troca desse risco, o investidor recebe uma taxa de retorno mais alta”, esclarece.
Então, no caso de títulos de dívida, por exemplo, as empresas emissoras desses títulos pagam juros mais elevados para atrair investidores. Uma vez que seus papéis não são considerados tão seguros quanto os de empresas de grau de investimento.
“Já em ações high yield, os ganhos podem vir de dividendos maiores ou do crescimento mais acelerado da empresa”, acrescenta o especialista.
Vantagens de investir em ativos high yield
Desse modo, o principal benefício desses investimentos de alto rendimento, como o próprio nome em português diz, está no potencial de retorno superior.
Afinal de contas, ao compararmos investimentos mais seguros, como títulos do governo ou de empresas com grau de investimento, os ativos high yield podem oferecer rendimentos significativamente mais altos.
“Além disso, eles podem ajudar a diversificar o portfólio. Especialmente em momentos em que as taxas de juros estão baixas e as opções tradicionais oferecem retornos limitados. Investidores que têm uma boa gestão de risco e tempo de acompanhamento podem se beneficiar bastante”, afirma Barros.
Riscos dos investimentos de alto rendimento
Já o lado não tão positivo dos ativos high yield está, por exemplo, no risco de crédito. Ou seja, na possibilidade de a empresa emissora dos títulos não conseguir pagar os juros ou devolver o principal investido.
“Também existe o risco de liquidez, que pode dificultar a venda do ativo no momento desejado sem perda considerável de valor. Além disso, os high yield são ativos mais voláteis do que títulos mais seguros. E o investidor pode enfrentar grandes oscilações no valor dos seus investimentos, especialmente em períodos de instabilidade econômica”, alerta o CEO.
Passo a passo: como investir em high yield?
Bem, agora que você já ficou por dentro de o que é, como funciona, vantagens e desvantagens dos investimentos de alto rendimento, é hora de saber como investir em high yield.
Para isso, Marcos Barros trouxe um passo a passo bem prático. Veja só!
Escolha uma plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) e abra uma conta para ter acesso aos investimentos.
Selecione o melhor ativo high yield que se encaixa a sua estratégia, seja ela de curto, médio ou longo prazo, com diferentes riscos e rentabilidades. “No mercado existem oportunidades partindo de R$ 500 o aporte mínimo”, comenta Barros.
Transfira o recurso necessário para realizar o investimento.
Aí, é só fazer o aporte e finalizar a escolha do ativo high yield.
“Essas plataformas contam com um cadastro bem simples e sem muitas burocracias. Algumas, aliás, já estão incluídas no Banking as a Service (BaaS) para melhor segurança”, diz o especialista.
Por fim, Barros faz uma ressalva: “é de extrema importância se atentar aos riscos, garantias e mitigantes de cada ativo.”