Bitcoin (BTC) e ether (ETH) desabam pelo segundo dia com temor de quebra da Genesis
Genesis, plataforma americana líder em crédito por meio de ativos digitais, busca US$ 1 bilhão para se manter em operação
Bitcoin (BTC), ether (ETH) e as principais criptomoedas recuam pelo segundo dia com os temores de quebra da Genesis, plataforma americana líder em crédito por meio de ativos digitais.
A empresa busca US$ 1 bilhão para se manter em operação e teria pedido ajuda inclusive para a Binance, segundo a Bloomberg.
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Maior das criptomoedas, o bitcoin perdeu ontem o patamar de US$ 16 mil, que vinha oscilando desde que ficou evidente a quebra da FTX no início do mês. Já o ether, moeda digital da rede Ethereum, recua ainda mais também com os rumores de que o hacker da FTX estaria vendendo a moeda.
Com o aumento da aversão ao risco no segmento de ativos digitais, as criptomoedas somam agora US$ 815 bilhões — volume US$ 255 bilhões menor do que antes da quebra da FTX.
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Perto das 9h (horário de Brasília), o bitcoin era negociado a US$ 15.756,12, com baixa de 2,1% nas últimas 24 horas, segundo o CoinGecko. Já o ether estava em US$ 1.086,04, recuo de 3,5%. Em reais, o bitcoin era negociado a US$ 84.003, baixa de 3,45%, enquanto o ether estava em R$ 5.795,83, baixa de 3,77%.
Crise atrás de crise
Para André Franco, chefe de análise do MB, bitcoin e ether recuaram para um outro patamar conforte se aprofunda a crise do setor depois da quebra da FTX.
“Ambos continuam o movimento de queda hoje devido à possibilidade de falência da Genesis, plataforma institucional de empréstimos. Como o mercado ainda não entendeu totalmente as consequências desse novo fato, o receio já faz os investidores quererem se desfazer de suas posições”, disse.
Recuperação no futuro
Tasso Lago, gestor de fundos privados de criptomoedas e fundador da Financial Move, acredita que o bitcoin possa acertar um fundo nos US$ 14 mil ou US$ 12 mil. No entanto, ele avalia que é uma tendência de curto prazo, e que deve haver uma recuperação no futuro.
Boa notícia
A boa notícia, segundo Franco, é que os dados on-chain de posições de investidores de longo prazo voltaram a crescer após vários dias de retração. “Nos dados on-chain vemos a retomada do acúmulo dos investidores de longo prazo (LTH), que desde o dia 18 já somam mais de 16 mil bitcoins”, disse.