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Banco Central e Selic, abertura de capital, novela Musk e Twitter
Isabella Carvalho e Victor Vietti falam sobre os principais assuntos que podem afetar seus investimentos nesta terça (17)
No Manhã Inteligente desta terça (17), os assuntos são: os próximos passos do Banco Central com a Selic, a mudança de estratégia das empresas que abriram capital recentemente aqui no Brasil e sobre a novela do Elon Musk com o Twitter. Saiba mais sobre esses e outros assuntos que podem afetar seus investimentos hoje.
Nessa segunda-feira, Bruno Serra, diretor de Política Monetária do Banco Central, participou de um evento organizado pelo Goldman Sachs, onde fez declarações importantes. Segundo Serra, os efeitos do aumento de juros aqui no Brasil, que chegou a 12,75% ao ano, devem ser sentidos na economia a partir do segundo semestre. Ele ainda afirmou que, mesmo com a elevação da Selic, o país deve crescer pelo menos 1% neste ano. Ele acredita na melhora das contas externas, na queda do desemprego e em um mercado de capitais consistente.
Um dos destaques da fala do diretor do BC foi a indicação de que o Copom avalia duas alternativas para chegar à meta de inflação: subir os juros a um pico maior, ou adiar o ciclo de baixa para o próximo ano.
Uma parte das empresas que fizeram abertura de capital na B3 no ano passado tem conversado com assessores financeiros para buscar aporte privado, ou até mesmo se unir a rivais. A informação foi divulgada pelo jornal Valor Econômico. Das 45 companhias que foram à bolsa em 2021, apenas 9 estão com ações negociadas acima do preço de listagem. As outras, estão em queda.
De acordo com o Valor, pelo menos 14 das 45 empresas estão em conversas para tentar buscar uma alternativa de financiamento ou fusão de seus negócios. Companhias ligadas aos setores de tecnologia e educação estão entre as que mais tem se movimentado.
Na última sexta-feira, Elon Musk afirmou que estava suspensa temporariamente a compra da rede, mas voltou atrás da decisão poucas horas depois. Na primeira declaração, o bilionário disse que o acordo estava temporariamente suspenso por pendências em detalhes que sustentam que contas falsas de fato representam menos de 5% dos usuários. Depois, disse que a compra ainda estava de pé.
Já na madrugada desta terça-feira, Musk disse que o negócio realmente não pode ir adiante sem provas sobre essas contas falsas. Entre idas e vindas sobre o acordo ser ou não fechado, e como ele afeta as políticas da empresa, os papéis do Twitter registraram ontem o sétimo dia de queda na bolsa de Nova York, caindo mais de 7%. Essa foi a maior sequência de perdas do Twitter desde dezembro.
Pode ser que Musk renegocie a oferta para tentar conseguir um preço mais baixo do que no começo do acordo. A gente segue acompanhando o desenrolar da história por aqui.
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