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Lira e Lula tem encontro “amistoso” e PEC é apontada como caminho para auxílio de R$ 600
Deputados que participaram da reunião entre o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disseram que o encontro foi bastante “amistoso, de diálogo” e que o caminho que vai se consolidando é de apresentação de uma Proposta de emenda constitucional (PEC) que permita excepcionalizar recursos para garantir o pagamento de R$ 600 a beneficiários do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.
Segundo o líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), “o presidente Lula tem preferência pela PEC e agora [Geraldo] Alckmin e [Aloizio] Mercadante vão construir uma próxima reunião para apresentar o texto”. Lira, segundo o parlamentar, concorda com este caminho.
Em relação ao texto, o líder petista disse que várias hipóteses estão sendo analisadas, inclusive a possibilidade de excepcionalizar todo o Bolsa Família do teto de gastos, o que abriria R$ 105 bilhões no Orçamento de 2023, que poderiam ser redirecionados a outras medidas. “O princípio é excepcionalizar transferência de renda na PEC”, disse.
“Em relação à tramitação, a ideia segue sendo apresentar a PEC no Senado e depois apensar em uma PEC na Câmara, que já tenha tramitação adiantada, cortando prazos. Vamos resolver isso [aprovar a PEC] até o final de novembro”, disse acreditar o líder do PT. Alckmin, por sua vez, disse que o novo governo espera aprovar a PEC até 15 de dezembro.
Lopes disse ainda que o encontro com Lira “é a reunião mais importante depois da vitória do presidente Lula”. Na mesma linha, o deputado José Guimarães (PT-CE) classificou o encontro como “na busca de construir parcerias para o bem do Brasil. Vamos ter amanhã uma reunião com as bancadas. A coisa tá andando bem”, garantiu.
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