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IF Hoje: Mercado acompanha votação da PEC da Transição na CCJ do Senado
Todas as atenções do mercado financeiro nesta terça-feira (6) estão voltadas a Brasília, onde a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado discute a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição.
A proposta pede ao Congresso Nacional permissão para que o novo governo federal gaste acima do chamado teto de gastos, tentando abrir espaço no Orçamento para promessas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o aumento do salário mínimo além da inflação e a manutenção do Auxílio Brasil (rebatizado de Bolsa Família) em R$ 600.
A expectativa (ou a torcida) dos investidores é de que o texto apresentado pela equipe de transição do novo mandato de Lula seja bastante desidratado. Os quase R$ 200 bilhões previstos de estouro do teto devem se tornar menos de R$ 100 bilhões. O prazo pelo qual o Bolsa Família ficaria fora da regra que obriga ao controle das despesas seria de dois anos, e não quatro, segundo o senador Marcelo Castro (MDB-PI), autor da proposta.
Uma PEC muito pesada poderia levar a pressões inflacionárias e ao aumento de juros no país.
Quanto mais o governo gasta, maior a necessidade de se financiar com dívida e maior o risco de não pagar. Então, os investidores que compram os títulos públicos (um tipo de promissória) da administração federal pedem uma maior remuneração, ou seja, maiores juros. Além disso, o dinheiro extra entrando na economia — também com investimentos em infraestrutura e outras áreas — tende a pressionar os preços.
Passando na CCJ, a PEC deve ser submetida a votação em plenário no Senado na quarta (7).
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