A importância do planejamento financeiro
Sem organização, você perde dinheiro
Olá, estou muito feliz de começar minha participação na Inteligência Financeira. Aqui nós vamos poder conversar de maneira muito direta sobre todos os temas que envolvem o nosso dinheiro.
Vamos falar de planejamento financeiro, poupança, investimentos, consumo consciente, aposentadoria e outros tantos assuntos que envolvem finanças pessoais.
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Se você quer saber como tratar as suas finanças, escreva para gente. Vamos tirar todas as suas dúvidas. Basta escrever para falecom@inteligenciafinanceira.com.br.
E, se você preferir, seu nome poderá ser omitido, até porque a sua dúvida com certeza é também de muitas outras pessoas. É só nos avisar.
Renda fixa ou renda variável, como escolher?
Pergunta enviada por Hany Ferraz
Essa é uma dúvida muito normal. Tanto é que é chamada da primeira decisão do investidor. Decidir quanto de seu dinheiro deve ser aplicado em renda fixa e qual a parcela em renda variável. Uma carteira deve ser diversificada e, assim, devemos aplicar em renda fixa e renda variável.
A parcela de cada um depende de seu planejamento financeiro, de seus objetivos, de seu apetite ao risco e, obviamente, também do momento econômico.
Se você é mais jovem e, portanto, com mais tempo à frente para manter os seus investimentos, você pode correr mais risco e ter uma parcela relativamente maior de ações ou outros tipos de renda variável. Da mesma forma, se você tem objetivos de longo prazo e só vai precisar do dinheiro num prazo mais longo.
Agora se os seu objetivos são de curto prazo ou vai se aposentar, por exemplo, não dá para correr muito risco, carregue em renda fixa.
No caso particular da sua reserva de emergência, coloque em renda fixa e com alta liquidez.
Por outro lado, hoje estamos vivendo uma tempestade perfeita na economia com inflação, subida de juros e as portas de uma recessão internacional, e, portanto, as ações devem sofre muito e a renda ganha espaço. As taxas atuais de títulos públicos, CDBs, LCI, LCA e até a poupança devem trazer bons retornos reais.
Como não perder dinheiro à toa?
Pergunta enviada por Aline Garcia
Para não perder dinheiro à toa você tem que planejar, dedicar-se e adquirir conhecimento. Na base dos investimentos estão essas três práticas.
Você deve realizar o seu planejamento financeiro que tem como primeiro passo estabelecer os seus objetivos e da sua família. Coloque no papel os seus sonhos. Mas, lembre-se de data-los e quantifica-los. Em outros termos, estabeleça qual o prazo que pretende conquistar esses objetivos e qual o volume de recursos serão necessários para isso.
O que você diz de alguém que acorda de manhã e pega uma estrada sem motivo algum? Que essa pessoa é pirada ou está sem “rumo”. As pessoas pegam uma estrada porque querem chegar a algum lugar, elas têm um objetivo a ser atingido. Da mesma forma devemos agir com as nossas finanças. Estabelecer objetivos a serem atingidos. Além disso faz parte do planejamento financeiro a preparação do orçamento familiar. De forma resumida é colocar no “papel” todas as nossas receitas e despesas.
O segundo passo é ser focado naquilo que pretendo fazer. No caminho. Isto significa que se eu me proponho a guardar dinheiro para atingir certo(s) objetivo(s) tenho que fazer isso de maneira religiosa. Sendo dedicado a gerar essa poupança.
Outra prática importante é conhecer mais sobre investimentos e finanças pessoais no geral. Quanto mais saber sobre os diversos tipos de investimentos, produtos financeiros, taxas cobradas, tributação incidente, planejamento, etc, maior poder e rapidez terei para tomar decisões corretas sobre o meu dinheiro.
Gallo, quero financiar um apartamento sem aperto. Quanto do meu salário deveria ser a minha parcela?
Pergunta enviada por Teresa Dias
Comprar um apartamento sem aperto exige organização financeira, o que significa planejar o seu orçamento com muito cuidado. Não há uma porcentagem da renda estipulada de antemão. Isso depende muito dos seus hábitos de gastos. Há famílias que conseguem comprometer mais de 40% da renda com prestações da casa própria e vivem sem estourar o seu orçamento. Outras não conseguem dedicar mais de 10% sem se atrapalhar com as outras contas.
No geral, costuma-se dizer que não devem ser comprometidas mais de 30% da renda com pagamentos fixos, mas como disse essa porcentagem é muito genérica.
Algo é certo, quanto mais você conseguir poupar para dar uma boa entrada mais facilmente você suportará pagar as prestações do seu apartamento.
Organize bem o seu orçamento, gere economias para guardar dinheiro por algum tempo. Estabeleça quanto você precisa para comprar o apartamento desejado. Date a conquista desse objetivo. Quando você atingir esse ponto, realize o seu sonho.