Ainda como presidente dos Estados Unidos, Joe Biden bloqueou, nesta sexta-feira (03), a aquisição da United States Steel pela japonesa Nippon Steel. Em comunicado conjunto, as empresas afirmaram estar consternadas com a decisão de Biden de bloquear a aquisição, “o que reflete uma clara violação do devido processo e da lei que rege o Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS)”.
De acordo com as empresas, em vez de cumprir a lei, o processo foi manipulado para favorecer a agenda política de Biden. “A declaração e a ordem do presidente não apresentam nenhuma evidência crível de uma questão de segurança nacional, deixando claro que esta foi uma decisão política. Após a decisão do residente Biden, não temos outra escolha a não ser tomar todas as medidas apropriadas para proteger nossos direitos legais”, afirmaram as empresas.
Em sua declaração, o presidente americano voltou a afirmar que a produção de aço — e os trabalhadores do aço que a produzem — são a “espinha dorsal” da sua nação. “Uma indústria do aço forte, de propriedade e operação doméstica, representa uma prioridade essencial para a segurança nacional e é crítica para cadeias de suprimento resilientes”, disse.
Ele também citou práticas comerciais desleais e o desejo de manter a saúde da indústria americana.
As duas companhias se dizem confiantes de que a transação revitalizaria as comunidades que dependem do aço americano, incluindo Pensilvânia e Indiana, proporcionaria segurança no emprego para os trabalhadores do aço americanos, fortaleceria a cadeia de suprimentos do aço, ajudaria a indústria do aço doméstica dos Estados Unidos a competir de forma mais eficaz com a China e reforçaria a segurança nacional.
“Bloquear essa transação significa negar bilhões de dólares em investimentos comprometidos para estender a vida útil das instalações envelhecidas da U.S. Steel e colocar milhares de empregos sindicalizados bem remunerados e sustentadores de famílias em risco”, acrescentam em comunicado.
*Com informações do Valor Econômico
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