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Maluhy Filho, do Itaú: Pix por aproximação deve ter ‘impacto brutal’ na experiência do cliente
Empresas citadas na reportagem:
O CEO do Itaú Unibanco (ITUB4), Milton Maluhy Filho, afirmou que o Pix por aproximação deve ter um “impacto brutal” na experiência do cliente. O Itaú anunciou o lançamento da nova funcionalidade para outubro, se antecipando às normas do Banco Central. Mas ela valerá apenas para as maquininhas de cartão da Rede, a credenciadora do grupo.
“Acreditamos demais no papel do Pix, não só de inclusão financeira, mas do ponto de vista de experiência do cliente. A regulação do BC para a jornada sem redirecionamento está muito aderente com o que fizemos. Mas certamente ajustes podem ser feitos [no modelo do banco]”, comentou durante entrevista coletiva sobre os resultados do segundo trimestre.
Assim, ele lembrou que o uso do Pix para pagamentos em comércio ainda tem algumas fricções. Como o cliente digitar algum dado errado da chave-Pix. Ou mesmo riscos de fraude com o QR Code que o estabelecimento oferece.
“O Pix por aproximação, com o uso de carteiras digitais, vai trazer uma mudança brutal na experiência do cliente, até mesmo na questão da segurança.”
Resultados do Superapp do Itaú
Ainda na coletiva, Milton Maluhy Filho disse que o banco está bastante animado com os resultados iniciais do Superapp, lançado no mês passado. “Isso nos encoraja a acelerar o processo de migração de clientes”, afirmou a jornalistas.
Então, de acordo com ele, o plano inicial era migrar 2,5 milhões de clientes para o “superapp” até o fim do ano. Porém, a sensação é a de que dá para dobrar esse ritmo.
Desse modo, o banco está fundindo seis aplicativos diferentes no app principal, trazendo “para dentro” 15 milhões de clientes que hoje não têm acesso a uma oferta completa de produtos e serviços.
Nesse sentido, o plano é fazer a migração dessa base até o fim de 2025. Contudo, esse prazo máximo pode ser antecipado, dependendo da adesão. O projeto é chamado de “One Itaú”.
Expansão internacional
Questionado sobre o crescimento da margem com mercado no segundo trimestre, o executivo afirmou que há um componente de consistência e outro “de algumas posições” específicas que encontraram no período.
Já em relação a possíveis avanços internacionais, Maluhy afirmou que não antevê “nenhum movimento relevante fora do Brasil”. “A tributação dificulta novas alocações de capital.”
Com informações do Valor Econômico
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