As empresas de bens de capital brasileiras devem manter resultados consistentes ao longo de 2025 mesmo com as incertezas no cenário macroeconômico do Brasil e global, diz o Bradesco BBI.
O banco atualizou estimativas para as companhias do setor sob sua cobertura, incorporando novas premissas macroeconômicas e prevendo um maior custo de capital por conta dos juros altos que afeta a avaliação das ações.
“Companhias com operações no exterior e voltadas a exportações vão conseguir impedir efeitos mais severos do maior custo de capital e menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil”, afirma.
Os analistas Victor Mizusaki, André Ferreira e Leandro Neto têm Marcopolo, Embraer e agora Iochpe-Maxion como preferências no setor, vendo que as três companhias devem continuar tendo bons números neste ano.
A Marcopolo está com ações descontadas na comparação com média histórica e continuará tendo resultados operacionais robustos no Brasil, apoiados em ganhos de produtividade, além da recuperação de exportações para a Argentina.
Já a Embraer tem uma série de gatilhos importantes, impulsionada pela aceleração nas entregas da sua carteira de pedidos, além de ser uma empresa com faturamento totalmente dolarizada.
Já a Iochpe-Maxion vem avançando no processo de desalavancagem financeira, o que a beneficia em um momento onde também expande operações internacionais, reduzindo sua exposição ao mercado Brasil em um momento de turbulência no setor de auto-peças.
*Com informações do Valor Econômico
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