Morning call: Dados de emprego no Brasil e ajustes em carteiras após inflação resiliente dos EUA guiam mercado; confira

A divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de janeiro ocorre hoje

Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Painel mostra desempenho de ações na bolsa de valores. Foto: Amanda Perobelli/Reuters

É como diz o ditado. Dia de muito é véspera de pouco. Se ontem o mercado tinha muito o que repercutir, hoje a agenda econômica está limitada. É essa a principal mensagem do morning call de hoje.

Assim, de importante mesmo temos a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados de janeiro.

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O Caged é elaborado pelo Ministério do Trabalho. Não há horário estipulado para a divulgação.

Dessa forma, também temos a divulgação de dois balanços importantes: da Eletrobras (ELET6) e Hypera (HYPE3).

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O cenário é bastante diferente do experimentado na terça-feira (12). Dois dados importantes foram divulgados.

Morning call: como ficaram as inflações?

A inflação chamada de oficial no Brasil, medida conforme o IPCA, acelerou a 0,83% em fevereiro com o impacto da gasolina e dos reajustes escolares. Foi um índice acima do 0,42% em janeiro e pior do que o esperado pelo mercado, conforme esta reportagem.

A Inteligência Financeira também buscou entender se o índice divulgado afetaria as perspectivas para a taxa Selic. O resultado você pode conferir aqui.

Dessa forma, além do IPCA, o mercado também foi impactado pelo dado de inflação dos Estados Unidos. O CPI marcou alta de 0,4% em fevereiro ante janeiro. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para o mês de fevereiro surpreendeu negativamente o mercado ontem.

Os dados divulgados ontem pelo Escritório de Estatísticas Trabalhistas (BLS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos deixaram o mercado ligeiramente menos otimista com o ciclo de cortes de juros do Fed.

Importante destacar que a bolsa de valores ontem fechou em alta de 1,22%, aos 127.667,84 pontos.

Já o dólar ficou no campo negativo. Houve desvalorização de 0,07% e a moeda norte-americana está agora cotada a R$ 4,9748.

Morning call: vale prestar atenção

Vale a pena o investidor ficar atento a este conteúdo publicado com exclusividade pela Inteligência Financeira.

Sócio diretor do Julius Baer e pesquisador do FGV Ibre, Samuel Pessôa afirmou que Fernando Haddad vai bem na condução da economia, mas a preocupação é uma guinada do presidente Lula em busca de popularidade.

Bolsas da Ásia e Pacífico fecham mistas

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com ações na China pressionadas por renovadas preocupações sobre a crise imobiliária local e as de Tóquio estendendo perdas em meio à especulação sobre eventual aperto da política monetária japonesa.

Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,40%, a 3.043,83 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve modesta baixa de 0,11%, a 1.768,56 pontos. Relatos sobre um declínio nas vendas de novas moradias na semana passada, após uma breve recuperação na esteira do feriado do ano novo lunar, e de que a Country Garden falhou no pagamento de um cupom de bônus em yuans ontem (12) pesaram em ações do setor imobiliário: Poly Developments & Holdings Group e China Vanke caíram 2,9% e 3,1%, respectivamente.

Em outras partes da Ásia, o Nikkei ficou no vermelho pelo terceiro pregão seguido em Tóquio, com baixa de 0,26%, a 38.695,97 pontos, diante de rumores persistentes de que o Banco do Japão (BoJ) se prepara para acabar com seu juro negativo, adotado há mais de oito anos, e o Hang Seng ficou praticamente estável em Hong Kong, com ligeira perda de 0,07%, a 17.082,01 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,44% em Seul, a 2.693,57 pontos, e o Taiex ficou também perto da estabilidade em Taiwan, com leve ganho de 0,07%, a 19.928,51 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana avançou pelo segundo dia consecutivo, depois de sofrer expressiva queda no começo da semana. O S&P/ASX 200 teve alta de 0,22% em Sydney, a 7.729,40, graças ao forte desempenho de ações de bancos.

Como fecharam as bolsas nos Estados Unidos

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira (12) depois de dados da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicarem progressos no núcleo, e recebendo ímpeto extra do setor de techs.

No fechamento, o índice Dow Jones subiu 0,61%, aos 39.005,49 pontos; o S&P 500 ganhou 1,12%, aos 5.175,27 pontos; e o Nasdaq teve alta de 1,54%, aos 16.265,64 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo

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