Ibovespa acompanha baixa de Bolsas no mundo com aumento da tensão na Ucrânia

Petróleo voltou a subir no mercado internacional com preocupação sobre eventual obstáculo ao abastecimento

Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (Foto: Rafael Matsunaga/Wikimedia)
Bolsa de Valores de São Paulo, a B3 (Foto: Rafael Matsunaga/Wikimedia)

O medo de uma guerra entre Rússia e Ucrânia voltou a pesar no mercado financeiro mundial após a imprensa americana noticiar que os Estados Unidos alertaram o presidente Volodymyr Zelenski de uma forte ofensiva preparada por Moscou para as próximas 48 horas. Em encontro da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Zelenski pediu ajuda para deter a Rússia. A Ucrânia vai entrar em estado de emergência à zero hora desta quinta-feira (24) e convocou reservistas a se apresentar.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, terminou o dia em queda de 0,78%, aos 112.007 pontos. O VIX, conhecido como índice do medo, disparou 7,7%. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perdeu 1,38%, e o da Bolsa de tecnologia Nasdaq caiu 2,57%.

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O contrato futuro do petróleo tipo WTI voltou a subir na Bolsa de Chicago. No final da tarde, avançava 0,24%, para US$ 92,13 o barril. Investidores temem que um conflito ou sanções à Rússia possam interromper os fluxos de petróleo e gás do país, levando a um aumento dos combustíveis que impactariam todo o mundo.

No Brasil, a gasolina e o diesel estão entre os principais motivos para a elevação da inflação a patamares recordes nos últimos meses. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta quarta-feira (23) que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), uma prévia da inflação oficial, ficou em 0,99% em fevereiro, 0,41 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,58%). Essa foi a maior variação para um mês de fevereiro desde 2016 (1,42%). Os analistas das instituições financeiras esperavam uma aceleração da inflação menos intensa, com a alta mensal de preços em 0,85% neste mês e em 10,60% para 12 meses.

(Com Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)

 

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