Bolsa de Valores hoje: Ibovespa acompanha Wall Street em sessão de incertezas com tarifas de Trump em foco; Dólar monitora cenário externo
Cobre avança com investidores avaliando as últimas medidas tarifárias de Trump
Bolsa de Xangai abre estável, aos 3.267,67 pontos, antes de dados econômicos
Bolsa de Hong Kong abre em baixa de 0,7%, aos 21.316,47 pontos, seguindo Wall Street
AGENDA DE AMANHÃ: Powell e dados dos EUA são destaque
Os dados de atividade econômica dos Estados Unidos referentes a março, como produção industrial e vendas no varejo, além da decisão de juros do Banco do Canadá (BoC) são alguns dos destaques da agenda desta quarta-feira. Além disso, declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e de outros dirigentes do banco central americanod evem ser observadas com atenção.
Agenda de quarta-feira, 16 de abril
15/04/2025 18:25:18
— Valor Econômico
Petróleo em alta; perspectivas desanimadoras de acordos comerciais podem pesar
Preço do ouro sobe em meio à provável demanda por refúgios seguros
Bolsa de Seul abre em baixa de 0,2%, aos 2.472,78 pontos, com realização de lucros
Bolsa de Tóquio abre em baixa de 0,1%, aos 34.249,82 pontos, afetada por trading houses e indústrias químicas
FT: Guerra comercial de Trump pode colocar em questão credibilidade dos EUA, diz Jamie Dimon
GIRO DO MERCADO: Ativos locais mantêm movimentos negativos na reta final do pregão
As principais classes de ativos domésticos ainda apresentam movimentos negativos perto do horário de fechamento do pregão desta terça-feira. Sob pressão da desvalorização do real ante o dólar, os juros futuros sobem e vão na contramão dos Treasuries americanos. Já o Ibovespa segue o movimento tímido dos índices acionários de Nova York após uma sessão de volatilidade elevada.
Por volta de 16h20, o dólar comercial subia 0,65%, a R$ 5,8890, no mercado à vista. A depreciação da taxa de câmbio doméstica segue a tendência de fortalecimento do dólar nesta sessão, seja contra moedas desenvolvidas ou de mercados emergentes.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2027 anotava avanço de 14,17%, do ajuste anterior, a 14,25%, e a do DI de janeiro de 2029 subia de 14,04% para 14,14%. Além da pressão do dólar, a curva a termo devolve parte do forte alívio das duas últimas sessões. Já nos Estados Unidos, a taxa da T-note de dez anos exibia baixa de 4,378% para 4,338%.
Por fim, no mercado acionário, o Ibovespa exibia baixa modesta de 0,07%, a 129.365 pontos, enquanto o S&P 500 subia 0,04% em Nova York, a 5.408,73 pontos.
15/04/2025 16:24:14
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: Azul tem dia de correção; Marcopolo lidera altas após três sessões de recuo
Sobe e Desce das Ações
EMPRESA | VARIAÇÃO | COMENTÁRIO |
Azul PN | -7,72% | Recuou em um movimento de correção depois de as ações dispararem mais de 12% na sessão anterior. |
GPA ON | -6,82% | Teve queda. As ações passam por dia de correção, após quatro sessões seguidas de alta. |
São Martinho ON | -6,23% | Cedeu revertendo a alta vista nas últimas duas sessões. |
Marcopolo PN | +7,04% | Teve alta em um dia de correção após três sessões de recuo. |
RD Saúde ON | +6,34% | Avançou ampliando a alta vista nos últimos três pregões. |
CCR ON | +4,36% | Subiu. A companhia assinou, por meio de sua controlada. PRVias, um contrato de concessão com a. União que trata sobre lotes de rodovias integradas ao. Paraná. |
– Valor Econômico
— Valor Econômico
Ações em alta: Marcopolo (POMO4) dispara no Ibovespa; Azul (AZUL4) tomba após oferta bilionária
Agenda BC: Galípolo tem apenas despachos internos amanhã
FECHAMENTO: Juros futuros sobem em movimento de correção
Os juros futuros encerraram o pregão desta terça-feira em alta, devolvendo parte do forte alívio das duas últimas sessões, enquanto o mercado observou desdobramentos a respeito da guerra comercial travada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Sem novidades relevantes no front tarifário, os investidores locais ajustaram as suas posições mesmo com as taxas dos Treasuries americanos na direção contrária. A depreciação do real ante o dólar e a questão fiscal também foram fontes de pressão para os juros futuros, segundo mencionaram operadores.
Ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 anotou alta de 14,685%, do ajuste anterior, para 14,725%; a do DI de janeiro de 2027 avançou de 14,17% para 14,225%; a do DI de janeiro de 2029 aumentou de 14,04% a 14,11%; e a do DI de janeiro de 2031 subiu de 14,315% para 14,38%.
Nos Estados Unidos, as taxas dos Treasuries foram na direção contrária e estenderam o recuo da véspera em praticamente toda a extensão da curva. O rendimento da T-note de dez anos caiu de 4,378% para 4,339%.
15/04/2025 18:04:18
— Valor Econômico
Pejotização: entenda decisão do STF que suspende ações trabalhistas em todo o País
Processos que questionam a pejotização e pedem reconhecimento de vínculo trabalhista ficam suspensos até que o plenário do STF julgue o tema
FECHAMENTO: Ibovespa tem leve queda com tarifas no radar; Petrobras volta a perder força
Em um pregão volátil, o Ibovespa chegou a avançar no começo do dia até os 129.927 pontos, mas logo perdeu força e virou para o campo negativo. O índice fechou com leve queda de 0,16%, aos 129.245 pontos, depois de bater os 128.951 pontos, na mínima intradiária. Durante parcela da sessão, a queda das ações da Petrobras e da Vale ajudou a ampliar as perdas do índice. À espera de novos desdobramentos tarifários, os investidores mantiveram a cautela.
Após o presidente americano, Donald Trump, autorizar uma pausa temporária das tarifas sobre eletrônicos, incluindo produtos chineses, o líder republicano sinalizou que pode isentar as alíquotas sobre veículos. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, também voltou a reforçar a pressão sobre a China, ao dizer que o país “precisa fazer um acordo” com os americanos.
As ações PN da Petrobras fecharam em queda de 2,30%, em linha com o recuo registrado nos preços do petróleo. Da mesma forma, os papéis da Vale cederam 1,01%. Entre as maiores quedas do Ibovespa ficaram as ações da Azul, que recuaram 7,72%. O movimento ocorreu depois que os papéis dispararam mais de 12% na véspera. Já a liderança entre as maiores altas ficou para as ações da Marcopolo, que subiram 7,04%, em um dia de correção após três sessões de recuo.
O volume financeiro do índice foi de R$ 14,9 bilhões e de R$ 20,4 bilhões na B3. Já em NY, os principais índices americanos fecharam no negativo: o Dow Jones recuou 0,38%; o S&P 500 teve queda de 0,17%; e o Nasdaq Composite fechou estável e cedeu 0,05%.
15/04/2025 17:25:28
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Dólar à vista avança contra o real com temor sobre tarifas e recessão no radar
O dólar à vista encerrou as negociações desta terça-feira em alta frente ao real, em um dia em que a moeda americana apreciou contra a maioria das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. A incerteza sobre as medidas tarifárias nos Estados Unidos e os possíveis impactos delas na economia americana continuam pesando nas negociações, com as moedas de mercados emergentes entre as mais afetadas. Operadores entendem que questões locais ganham relevância neste momento de incerteza, e as dúvidas sobre a seara fiscal pesam para o mercado cambial brasileiro.
Assim, encerradas as negociações do mercado “spot”, o dólar comercial registrou alta de 0,67%, cotado a R$ 5,8905, depois de ter encostado na máxima de R$ 5,9035 e batido na mínima de R$ 5,8334. Já o euro comercial registrou valorização de 0,09%, a R$ 6,6473. Perto do horário de fechamento, o dólar apreciava 0,99% ante o rand sul-africano, 0,97% contra o peso colombiano e 0,09% ante o peso mexicano. Já o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,52%, aos 100,157 pontos.
15/04/2025 17:15:26
— Valor Econômico
FECHAMENTO: WEG ON fecha com estabilidade de 0,00%, aos R$ 45,82
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Vale ON fecha com baixa de 1,01%, aos R$ 53,81
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Itaú PN fecha com alta de 1,27%, aos R$ 32,74
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Santander UNT fecha com baixa de 0,07%, aos R$ 26,93
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Petrobras PN encerra o dia com baixa de 2,30%, aos R$ 31,00
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: BTG UNT fecha com baixa de 0,23%, aos R$ 34,30
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bradesco PN fecha com alta de 0,08%, aos R$ 12,74
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Banco do Brasil ON fecha com baixa de 1,07%, aos R$ 27,77
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ambev ON fecha com baixa de 0,15%; aos R$ 13,66
Notícia gerada por Inteligência Artificial
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Bolsas de Nova York ficam próximas à estabilidade em dia volátil e repercutindo balanços
As principais bolsas de Nova York fecharam o dia em queda e próximas à estabilidade em um dia marcado pela volatilidade. Os índices ainda repercutem as incertezas sobre a política tarifária americana, com novos recuos do presidente Donald Trump, e os agentes financeiros ficam de olho no início da temporada de balanços.
No fechamento, o índice Dow Jones caía 0,39%, aos 40.368,72 pontos, enquanto o S&P 500 cedia 0,17%, aos 5.396,60 pontos, e o Nasdaq perdia 0,05%, aos 16.823,17 pontos. Os setores com os melhores desempenhos foram os de tecnologia (0,34%), após o recuo de Trump, e finanças (0,23%), com os resultados do Bank of America e Citi.
O Bank of America teve um lucro de US$ 0,90 por ação no primeiro trimestre, superando as expectativas do mercado de US$ 0,82 por ação. O lucro do Citigroup foi de US$ 1,96 por ação no primeiro trimestre, também acima do esperado pelo mercado.
Neste contexto, as ações do Citi subiram 1,76% no fechamento, enquanto o Bank of America valorizou 3,65%. O Goldman Sachs também teve bom desempenho no pregão, subindo 0,77%. No setor de tecnologia, as ações da Nvidia foram uma das mais beneficiadas, com alta de 1,26%.
Em nota, os economistas do UBS GWM avaliaram que ações de tecnologia de empresas “de qualidade” devem se recuperar, e rememoraram que, durante a primeira guerra comercial de Trump, em 2018, a alta volatilidade no setor foi seguida por uma recuperação de 35% nos 12 meses seguintes.
“Se a história continuar servindo como guia, a atual recuperação das ações de tecnologia ainda tem espaço para avançar, impulsionada por uma reprecificação positiva do múltiplo preço/lucro em ações de empresas de tecnologia de qualidade”, disseram. Os economistas ainda apontam que a narrativa de crescimento da IA continua intacta.
No front comercial, Trump afirmou ontem que considera uma pausa nas taxas para dar tempo às montadoras de estabelecer a fabricação de veículos em solo americano, mas não especificou quais seriam as isenções ou por quanto tempo a pausa permaneceria em vigor. O presidente americano também disse, no último fim de semana, que eletrônicos seriam excluídos das tarifas recíprocas, mas integrantes do governo afirmaram que estes produtos devem ser incluídos em um pacote de taxas específicas.
15/04/2025 17:11:57
— Valor Econômico
Bancos estrangeiros elevam preço-alvo da Vale e papéis se afastam da marca de R$ 50
PF deflagra operação contra fraudes no aplicativo Caixa TEM
Dados da B3 sugerem lucro de R$ 1,1 bilhão no 1° trimestre, diz BofA
FECHAMENTO: Petróleo tem queda com mercado de olho em menor demanda
Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda, à medida que as tarifas do presidente americano, Donald Trump, que podem afetar a demanda global pela commodity, seguem no centro das atenções do mercado. Nesta terça-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu sua projeção para a demanda global por petróleo em 2025, citando o peso das tensões comerciais sobre o crescimento econômico. Agora, segundo a AIE, a demanda global por petróleo deve crescer 726 mil barris por dia (bpd), ante projeção anterior de 1,03 milhão.
No fechamento, o petróleo tipo Brent (referência mundial) com vencimento em junho teve queda de 0,32%, cotado a US$ 64,67 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI (referência americana) com entrega prevista para maio recuou 0,33%, a US$ 61,33 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Amanhã, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga os dados semanais de estoques de petróleo nos Estados Unidos e os analistas consultados pelo “The Wall Street Journal” esperam mais uma alta, de 800 mil barris.
15/04/2025 15:58:53
— Valor Econômico
Brasilseg lança seguro para consórcios
GIRO DO MERCADO: Dólar avança com medidas de Trump no radar; real é 2ª pior entre 33 moedas
O dólar à vista ganhou ímpeto em sua valorização frente ao real na manhã desta terça-feira, com os agentes financeiros de olho nas medidas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo a agência Bloomberg, a União Europeia estaria tendo pouco avanço nas negociações com os americanos e, assim, estaria esperando a manutenção das taxas. Hoje pela manhã, algumas moedas de mercados emergentes já depreciavam, mas houve uma intensificação no movimento há pouco. Diante disso, o real passou a exibir o segundo pior desempenho frente ao dólar, da relação das 33 moedas mas líquidas acompanhadas pelo Valor.
Perto das 12h, o dólar à vista avançava 0,59%, cotado a R$ 5,8855, enquanto o dólar apreciava 0,69% ante o peso colombiano e 0,54% contra o rand sul-africano. No exterior, o índice DXY exibia valorização de 0,17%, aos 99,802 pontos.
No mercado acionário, as bolsas de NY operavam em leve alta, com o S&P 500 apreciando 0,36%, enquanto no Brasil, o índice Ibovespa recuava 0,15%, aos 129.258 pontos. Já o rendimento do título do Tesouro americano de dez anos reverteu o sinal e passou a cair, saindo de 4,378% para 4,345%, do fechamento anterior.
15/04/2025 11:57:53
— Valor Econômico
SOBE E DESCE DAS AÇÕES: GPA tem dia de correção e Embraer dispara após medida tomada pela China
Confira as maiores oscilações desta terça-feira (15):
GPA ON: Tem queda de 4,29%. As ações passam por um dia de correção depois de quatro sessões seguidas de alta
Assaí ON: Recua 2,97%. Ontem, a companhia informou que o vice-presidente de finanças e de relações com investidores, Vitor Fagá, apresentou seu pedido de renúncia ao posto. Segundo analistas do J.P. Morgan, o mercado foi surpreendido com a notícia
Braskem PNA: Contrai 2,90%. Analistas do Citi cortaram o preço-alvo dos papéis de R$ 17 para R$ 15,50, mas reiteraram a recomendação de compra
Embraer ON: Tem alta de 4,17%. A disparada dos papéis ocorre depois que a China ordenou que as companhias aéreas locais suspendam a compra de aeronaves e peças da Boeing, concorrente da fabricante
Marcopolo PN: Avança 3,49%, revertendo as perdas registradas pelas últimas três sessões
Caixa Seguridade ON: Sobe 2,85% em dia de avanço dos juros futuros
15/04/2025 12:14:34
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Bolsas de NY e Ibovespa recuam em dia volátil com investidores atentos a desdobramentos tarifários
Os principais índices americanos registram leve queda no começo desta tarde, assim como o Ibovespa, em um dia bastante volátil. Em Wall Street, Investidores repercutem balanços trimestrais e monitoram com atenção novas sinalizações sobre eventuais isenções de curto prazo à tarifa americana de 25% sobre importações de veículos, após excluir da tarifação recíproca smartphones e outros eletrônicos no fim de semana.
Por volta das 15h, o índice Nasdaq caía 0,13, o Dow Jones perdia 0,14%; e o S&P tinha perdas de 0,08%. O Ibovespa registrava queda de 0,26%, aos 129.122 pontos. O recuo um pouco mais intenso das ações da Vale e da Petrobras ajudava a ampliar as perdas. Os papéis da mineradora caíam 1,27%, enquanto as ações PN da petroleira cediam 1,76%.
Já o dólar à vista exibia em alta de 0,71%, a R$ 5,8925. Operadores não enxergam um motivo ou gatilho para a valorização da moeda americana frente ao real na sessão de hoje, mas mencionam que a dinâmica no mercado se assemelha ao comportamento dos CTAs (Commodity Trading Advisors), fundos autônomos que operam de acordo com padrões e tendência.
Os juros futuros, por sua vez, mantinham a alta. No horário acima, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2029 subia de 14,04%, do ajuste anterior, para 14,115%; e a do DI para janeiro de 2031 aumentava de 14,315% para 14,370%.
15/04/2025 15:01:35
— Valor Econômico
FECHAMENTO: Ouro sobe com demanda de bancos centrais e incertezas tarifárias
Os contratos futuros de ouro exibem um leve movimento de alta nesta terça-feira (15), próximo ao valor recorde de US$ 3.244,6 no fechamento de sexta-feira. O movimento é puxado pelos relatos de uma maior demanda pelo metal por bancos centrais e um contexto ainda incerto no que diz respeito à política comercial dos Estados Unidos.
No fechamento, os contratos futuros de ouro para junho subiram 0,44%, a US$ 3.240,4 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A alta também está sendo apoiada por investimentos através de participações em ETFs e por relatos de que o banco central da República Tcheca está aumentando ainda mais suas reservas de ouro, juntamente com as maiores cotas de importação de ouro pelo Banco Popular da China para bancos comerciais
O anúncio de Donald Trump de que aparelhos eletrônicos seriam excluídos das tarifas recíprocas deram um certo alívio aos mercados e gerou maior apetite pelo risco, mas a retificação de que eles seriam taxados em tarifas específicas no decorrer dos próximos meses contribuiu para um aumento nas incertezas entre os agentes financeiros.
15/04/2025 14:57:11
— Valor Econômico
Ação da Embraer sobe 4% com suspensão de compra de aeronaves da Boeing pela China
FECHAMENTO: Bolsas sobem na Europa com alívio em tarifas; mercado reage a balanços
Ex-chefe da assessoria parlamentar de Haddad se licencia do Senado e é contratada pela BGC
JBS (JBSS3) define prazo para listagem na bolsa de Nova York e prevê dividendo de R$ 1 por ação
Empresa quer retirar suas ações ordinárias do Ibovespa e listar BDRs em Nova York. Plano depende de aprovação pelo conselho de administração da empresa, que deve se reunir em maio para votar a matéria
Tesouro vende lote integral de 900 mil LFT em leilão
Tesouro vende 98,6% do lote de 800 mil NTN-B em leilão
Estrangeiros retiram R$ 686,5 milhões da B3 em 11 de abril e acumulam saques pela 10ª sessão consecutiva
Pix, open finance, crédito imobiliário e duplicata escritural: conheça as prioridades do BC para este ano
Bolsas de NY sobem entre balanços e possível novo recuo de Trump
As principais bolsas de Nova York abriram o pregão desta terça-feira (15) próximas à estabilidade, com o mercado repercutindo mais um possível recuo do presidente americano, Donald Trump, desta vez sobre a imposição de tarifas sobre automóveis.
Os agentes financeiros também reagem a novos dados temporada de balanços nos Estados Unidos, iniciada sexta-feira passada.
Por volta das 10h55, o índice Dow Jones subia 0,47%, aos 40.715 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,67%, aos 5.442 pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,72%, aos 16.952 pontos.
O setor de finanças (0,83%) e tecnologia (0,59%) são dois dos mais beneficiados na abertura dos negócios, especialmente após os balanços do Bank of America e Citi.
Data
— Valor Econômico
ABERTURA: Bolsas de NY operam estáveis entre balanços e novo recuo de Trump
As principais bolsas de Nova York abriram o pregão desta terça-feira (15) próximas à estabilidade, com o mercado repercutindo mais um possível recuo do presidente americano, Donald Trump, desta vez sobre a imposição de tarifas sobre automóveis. Os agentes financeiros também reagem a novos dados temporada de balanços nos Estados Unidos, iniciada sexta-feira passada.
Na abertura, o índice Dow Jones subia 0,15%, aos 40.587,16 pontos, enquanto o S&P 500 avançava 0,17%, aos 5.415,07 pontos, e o Nasdaq tinha alta de 0,05%, aos 16.839,76 pontos. O setor de finanças (0,83%) e tecnologia (0,59%) são dois dos mais beneficiados na abertura dos negócios, especialmente após os balanços do Bank of America e Citi.
O Bank of America teve um lucro de US$ 0,90 por ação no primeiro trimestre, superando as estimativas dos analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, que era de US$ 0,82 por ação. A receita foi de US$ 27,4 bilhões, acima da projeção de US$ 26,97 bilhões. Em reação, os ativos do banco avançavam 3,63% na abertura.
O lucro do Citigroup foi de US$ 1,96 por ação no primeiro trimestre, também acima do esperado pelo mercado, e as ações do banco subiam 1,49%.
“Os lucros estão bons até agora (principalmente do setor financeiro)”, disse Liz Ann Sonders, estrategista-chefe de investimentos da Schwab. Mas ela ponderou que mais empresas devem retirar os guidances para seus negócios, devido às incertezas atuais.. Ela acrescenta que as metas de fim de ano de Wall Street para os principais índices têm o maior intervalo em pelo menos 25 anos, indicando o tamanho da incerteza nos mercados.
Trump afirmou ontem que considera a pausa nas taxas para dar tempo às montadoras de estabelecer a fabricação em solo americano. “Elas estão mudando para peças feitas no Canadá, México, e em outros lugares, e precisam de um tempo, porque vão passar a fabricar aqui”, disse Trump a repórteres. No entanto, o presidente americano não especificou quais seriam as isenções ou por quanto tempo a paralisação permaneceria em vigor.
15/04/2025 10:47:26
— Valor Econômico
Ibovespa tem leve alta com tarifas de Trump no radar
O Ibovespa avança nesta terça-feira, após o índice ter encerrado em alta firme na véspera. Os investidores monitoram os desdobramentos da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos, depois de o presidente Donald Trump ter sinalizado ontem uma pausa na cobrança das alíquotas sobre veículos importados.
Em dia de agenda de indicadores locais mais esvaziada, o envio do Orçamento 2026 ao Congresso e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventos ao longo do dia permanecem no radar.
Por volta das 10h45, o índice subia 0,23%, aos 129.751 pontos, após máxima de 129.841 pontos, enquanto a mínima atingiu os 129.286 pontos. Em Nova York, o índice Dow Jones subia 0,40%, o S&P 500 avançava 0,56% e o Nasdaq ganhava 0,57%.
Data
— Valor Econômico
GIRO DO MERCADO: Dólar no exterior sobe; taxas de Treasuries e futuros de NY rondam estabilidade
O dólar no exterior voltou a subir, após perdas fortes dos últimos pregões, com foco nos comentários de Donald Turmp sugerindo isenções tarifárias a automóveis. Já o os rendimentos de Treasuries e os futuros de ações em Nova York rondavam a estabilidade. No mercado local, o dia é de agenda esvaziada e a atenção continua na questão da dívida pública.
Por volta de 10h10, o índice DXY – que mede a relação entre o dólar e uma cesta de moedas de países desenvolvidos – subia 0,24% a 99,86 pontos. O índice futuro atrelado ao Dow Jones caía 0,15%; o do S&P 500 recuava 0,04% e o do Nasdaq tinha alta de 0,09%.
O rendimento de Treasuries de 2 anos caía a 3,857% de 3,958% no ajuste anterior, e o da T-note de dez anos subia de 4,378% para 4,387%, após um dia amplamente positivo para a renda fixa americana. Na semana passada, a desconfiança com ativos americanos levou a um estresse nos juros americanos.
Por aqui, os juros futuros avançavam, de olho na divulgação do edital do leilão de títulos atrelados ao IPCA (NTN-B) do Tesouro Nacional. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 subia de 14,685%, do ajuste anterior, a 14,72%. O dólar subia 0,11% contra o real, negociado a US$ 5,8574.
15/04/2025 10:46:41
— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa tem leve alta com tarifas de Trump no radar
O Ibovespa avança nesta terça-feira, após o índice ter encerrado em alta firme na véspera. Os investidores monitoram os desdobramentos da guerra tarifária promovida pelos Estados Unidos, depois de o presidente Donald Trump ter sinalizado ontem uma pausa na cobrança das alíquotas sobre veículos importados.
Em dia de agenda de indicadores locais mais esvaziada, o envio do Orçamento 2026 ao Congresso e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em eventos ao longo do dia permanecem no radar.
Por volta das 10h20, o índice subia 0,18%, aos 129.693 pontos, próximo à máxima do dia de 129.814 pontos, enquanto a mínima atingiu os 129.286 pontos. No exterior, o futuro do S&P 500 tinha queda de 0,01% e o Stoxx 600 avançava 1,17%. No horário citado, o volume projetado do índice era de R$ 15 bilhões.
As ações ordinárias da Vale subiam 0,40% e ajudam a dar algum suporte ao índice, enquanto o papel ON da Petrobras caía 0,38% e a PN perdia 0,19%. Entre as maiores quedas, Assaí ON cedia 3,33% e Automob ON contraía 4,17%, Já Telefônica Brasil ON ganhava 2,94%.
15/04/2025 10:35:43
— Valor Econômico
Tesouro oferta hoje 900 mil LFT e 800 mil NTN-B em leilão
IRB (Re) pode ter resultado ligeiramente abaixo do esperado no 1° tri, sinaliza gestão ao BTG
Bitcoin estaciona nos US$ 85 mil e índice Fear & Greed se afasta do medo extremo
Abracam planeja selo para entidades que operam com 'bets' e colabora com consulta do BC sobre ativos virtuais
PRÉ-ABERTURA: Futuros de índices de NY operam em direções distintas antes da abertura; mercado repercute início da temporada de balanços
Após dois dias seguidos de alta, os futuros atrelados aos principais índices de ações de Nova York rondavam a estabilidade antes da aberura. Em dia de agenda esvaziada no cenário macro, as tensões comerciais seguem no centro das atenções do mercado. O presidente americano Donald Trump sugeriu que poderia suspender as tarifas sobre importação de automóveis, embora também tenha prometido anunciar taxas sobre medicamentos e semicondutores.
Por volta das 10h (de Brasília), o índice futuro atrelado ao Dow Jones tinha queda de 0,16%, o S&P 500 recuava 0,06% e o Nasdaq subia 0,10%. Entre as ações no pré-mercado, o Citigroup avançava 1,39%, o Bank of America tinha alta de 2,18% e a Johnson & Johnson cedia 0,64%, após as empresas divulgarem seus resultados trimestrais.
O Bank of America teve um lucro de US$ 0,90 por ação no primeiro trimestre, superando as estimativas dos analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que era de US$ 0,82 por ação. A receita foi de US$ 27,4 bilhões, acima da projeção de de US$ 26,97 bilhões. O lucro do Citigroup foi de US$ 1,96 por ação no primeiro trimestre, também acima do esperado pelo mercado. Já o lucro da Johnson & Johnson foi de US$ 10,9 bilhões, representando uma alta de 237,9% na comparação anual.
Embora ainda seja cedo para que a temporada de balanços reflita os impactos das tarifas de Trump, será um momento-chave para os investidores entenderem qual a situação financeira as empresas se encontravam antes das novas medidas entrarem em vigor e se há margem para absorver os custos das novas taxas sobre os produtos importados.
15/04/2025 10:12:31
— Valor Econômico
ABERTURA: Santander UNT opera em baixa de 0,71%, aos R$ 26,76
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— Valor Econômico
ABERTURA: Ambev ON opera em baixa de 0,15%, aos R$ 13,66
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— Valor Econômico
ABERTURA: Ibovespa opera em baixa de 0,01%, aos 129.438 pontos
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ABERTURA: Bradesco PN opera em estabilidade de 0,00%, aos R$ 12,73
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ABERTURA: Petrobras PN opera em alta de 0,22%, aos R$ 31,80
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ABERTURA: WEG ON opera em alta de 0,24%, aos R$ 45,93
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ABERTURA: Itaú PN opera em baixa de 0,25%, aos R$ 32,25
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ABERTURA: Banco do Brasil ON opera em baixa de 0,18%, aos R$ 28,02
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ABERTURA: BTG UNT opera em baixa de 0,32%, aos R$ 34,27
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ABERTURA: Vale ON opera em baixa de 0,06%, aos R$ 54,33
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— Valor Econômico
Correção: Citi reporta alta de 21% no lucro no 1º tri, para US$ 4,1 bilhões, e supera projeções
Índice de atividade industrial Empire State sobe acima do estimado em abril
EUA: Preços de importação caem 0,1% em março ante fevereiro; consenso: 0%
PRÉ-ABERTURA: Ibovespa futuro ronda estabilidade com tarifas de Trump e commodities no radar
O novo recuo do presidente americano, Donald Trump, ao sinalizar uma pausa tarifária sobre os veículos importados aos Estados Unidos, pode trazer algum alívio aos ativos de risco nesta terça-feira. O Ibovespa futuro ronda a estabilidade antes do início dos negócios à vista, em meio ao desempenho misto das commodities no exterior. Os investidores devem monitorar o envio do Orçamento de 2026 ao Congresso e a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eventos ao longo do dia.
Por volta das 9h30, o Ibovespa futuro subia 0,06% aos 129.645 pontos. No mesmo horário, o futuro do S&P 500 subia 1,44% e o Stoxx 600 tinha queda de 2,13%. O fundo de índice EWZ, que espelha o mercado brasileiro em Wall Street, subia 0,48% no pré-mercado em Nova York, os recibos de ações (ADRs) da Vale perdiam 0,11% e os da Petrobras avançavam 0,69%.
Os participantes do mercado têm ressaltado as incertezas sobre o cenário internacional nas últimas semanas. Com isso, Trump deve continuar no foco dos investidores, já que ainda não esclareceu como será implementada a isenção tarifária aos veículos, nem por quanto tempo ela permanecerá em vigor antes da retomada das cobranças aos parceiros comerciais.
Nesse contexto, o minério de ferro fechou com alta 0,99% em Dalian, com avanço da alta temporada de siderúrgicas chinesas. Por outro lado, o petróleo recua no exterior, com perspectiva de demanda mais fraca devido à guerra tarifária apontada pela reorganização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) neste ano e em 2026.
Entre os destaques corporativos, a Península Participações vendeu sua participação acionária (4,906%) no Carrefour Brasil. Já a a Petrobras informou que acionistas que detêm, em conjunto, mais de 5% do capital da companhia, solicitaram que a eleição do conselho de administração seja feita por voto múltiplo. O pleito será realizado amanhã.
15/04/2025 09:43:10
— Valor Econômico
Citi reporta alta de 21% no lucro no 4º tri, para US$ 4,1 bilhões, e supera projeções
ABERTURA: Dólar inicia sessão em leve queda com investidor de olho em tarifas dos EUA
O dólar à vista inicia a sessão de hoje em leve queda, em uma sessão em que a moeda americana não apresenta uma única direção nos mercados mais líquidos acompanhados pelo Valor. Os agentes financeiros seguem atentos a notícias relacionadas à tarifação do presidente dos EUA, Donald Trump, que ontem sinalizou que pode isentar temporariamente o setor automotivo de tarifas. Dados da economia americana também seguem no radar, assim como a discussão sobre o Orçamento brasileiro para 2026.
Perto das 9h25, o dólar à vista era negociado em queda de 0,22%, cotado a R$ 5,8384, enquanto o euro comercial recuava 0,37%, a R$ 6,6167. No exterior, o índice DXY apreciava 0,07%, aos 99,702 pontos. A moeda americana ainda caía 0,31% ante o peso mexicano, mas avançava 0,17% ante o rand sul-africano.
15/04/2025 09:24:21
— Valor Econômico
ABERTURA: Juros futuros sobem após queda forte na véspera, de olho em tarifas e leilão
Os juros futuros avançam em ritmo modesto no início dos negócios nesta terça-feira. Após a forte queda na véspera, as taxas apresentam algum movimento de correção enquanto os investidores aguardam mais desdobramentos da guerra comercial travada pelos Estados Unidos e a divulgação do edital do leilão de títulos atrelados ao IPCA (NTN-B) do Tesouro Nacional. Além disso, com o término do prazo para o envio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 do governo ao Congresso, a pauta fiscal volta à tona em um dia de agenda esvaziada de indicadores locais.
Por volta de 9h20, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 subia de 14,685%, do ajuste anterior, a 14,71%; a do DI de janeiro de 2027 avançava de 14,17% para 14,215%; a do DI de janeiro de 2029 tinha alta de 14,04% a 14,095%; e a do DI de janeiro de 2031 aumentava de 14,315% para 14,36%.
Nos Estados Unidos, as taxas dos Treasuries exibiam movimentos modestos nesta manhã, também após um dia amplamente positivo para a renda fixa americana. No horário citado, a taxa da T-note de dez anos subia de 4,378% a 4,387%.
15/04/2025 09:22:25
— Valor Econômico
ABERTURA: Dólar Comercial abre com alta de 0,06%, a R$ 5,8550
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ABERTURA: Dólar Futuro para 02/05/2025 abre sessão com baixa de 0,08% a R$ 5.870,000
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ABERTURA: Ibovespa Futuro abre com alta de 0,24%, aos 129.815 pontos
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— Valor Econômico
Rendimentos dos Treasuries voltam a subir em meio a incertezas da guerra comercial
PRÉ-ABERTURA: Tarifas de Trump e Orçamento brasileiro estão no radar do investidor e juros e câmbio
Mais um sinal de recuo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em suas medidas tarifárias pode vir a dar uma nova pernada de valorização a ativos de risco nesta sessão, embora pela manhã este movimento se mostre mais contido. Ainda ontem, Trump sugeriu retirar as taxas contra a importação para o setor automotivo, o que ajudou a manter o bom humor do investidor global, que havia passado a enxergar um cenário mais construtivo desde o anúncio de suspensão das medidas contra produtos eletrônicos.
Para além da própria questão de tarifas, os agentes financeiros devem ficar de olho no movimento da curva de juros americana. Nas últimas semanas, um estresse nos juros de longo prazo nos Estados Unidos chamou a atenção do investidor. Também na sessão de ontem, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, minimizou a recente venda de títulos americanos, negando que países estrangeiros possam estar abrindo mão dos papéis e indicando que a autoridade tem ferramentas para lidar com esse estresse. Além disso, o Japão já deixou claro que não pretende usar a venda de títulos americanos como forma de retaliar medidas tarifárias.
Para um analista, caso ocorra um alívio nos juros de longo prazo nos Estados Unidos, uma melhora nos mercados de risco tende a se consolidar. Pela manhã desta terça-feira, o rendimento do título do Tesouro de dez anos subia de 4,378% para 4,392%, enquanto o retorno do papel de 30 anos avançava de 4,811% para 4,829%.
Ainda sobre o cenário externo, a revisão da projeção de crescimento para a China feita pelo UBS chama a atenção. O banco espera que o país cresça 3,4% neste ano, em vez de 4% como previsto anteriormente. As medidas tarifárias seriam o principal motivo para essa redução. Ainda que hoje os preços de commodities não sejam pressionados pela leitura do banco suíço, caso essa visão seja compartilhada por outras instituições, é capaz de haver pressão em alguns preços, o que deve pesar para moedas de mercados emergentes também.
No Brasil, a atenção continua voltada à questão da dívida pública. Hoje o governo deve entregar ao Congresso o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026. Além de um salário mínimo de R$ 1.627, o documento indica que as despesas com precatórios deve chegar a R$ 115,7 bilhões. Além disso, discussões sobre o programa Minha Casa Minha Vida também estarão no radar dos agentes do mercado. Na sessão, destaque ainda para os leilões de títulos LFT e NTN-B.
15/04/2025 08:55:40
— Valor Econômico
Ouro avança e fica próximo à máxima histórica com demanda de bancos centrais
Petróleo opera em queda em meio à demanda mais fraca causada por guerra tarifária
Bolsas da Europa sobem impulsionadas por possíveis isenções tarifárias a automóveis
AIE reduz projeção para o crescimento da demanda por petróleo após início de guerra comercial
Bank of America tem lucro de US$ 7,4 bi no 1º tri, alta de 11% na comparação anual
FECHAMENTO: Bolsas da Ásia avançam após Trump sugerir isenções tarifárias a montadoras
As bolsas da Ásia fecharam em alta, com os investidores atentos aos desdobramentos da disputa comercial entre os Estados Unidos e a China. O setor de automóveis subiu em Tóquio, após os comentários de Donald Trump sobre possíveis isenções tarifárias para montadoras.
No Japão, o índice Nikkei 225 subiu 0,84% a 34.267,54 e, na Coreia do Sul, o índice Kospi avançou 0,88% a 2.477,41. O índice Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,23% a 21.466,27 pontos. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,15% a 3.267,66 pontos.
Trump sugeriu que pode suspender temporariamente as tarifas sobre peças automotivas para empresas que transferem a produção para os Estados Unidos, levando as ações da Toyota Motor a subir 3,7% e as da Honda Motor 3,6% na Bolsa de Tóquio.
“A expectativa é de que outros setores peçam o mesmo e recebam a mesma resposta: somente por um tempo e somente se você estiver transferindo a produção para os Estados Unidos”, escrevem os estrategistas do Rabobank, em relatório.
15/04/2025 07:55:44
— Valor Econômico
AGENDA DO DIA: IGP-10 no Brasil e Índice Empire State nos EUA são destaque
Os investidores devem acompanhar os números do IGP-10 no Brasil e o Índice Empire State nos Estados Unidos.
Entre os eventos, o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, será monitorado às 12h35.
Veja, abaixo, os principais destaques desta terça-feira:
FGV divulga IGP-10 de abril – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) informa, às 8h, o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de abril, calculado entre 11 de março de 2024 e 10 de abril deste ano. O IGP-10 registrou alta de 0,04% em março, abaixo do mês anterior, quando havia avançado 0,87%. Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,44% no ano e 8,59% nos últimos 12 meses. Em março de 2024, o IGP-10 havia caído 0,17% no mês e apresentava queda acumulada de 4,05% em 12 meses. Em março, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,26%, registrando um recuo expressivo, quando comparado a alta de 1,02% observada em fevereiro. Em março, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 1,03%, acelerando em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,44%. Em março, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,43%, porém inferior à taxa de 0,55% observada em fevereiro.
FGV publica Indicador do Comércio Exterior de março – O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) publica, às 8h, o Indicador do Comércio Exterior (Icomex) de março. Em março de 2025 entrou em vigor a tarifa de importação de 25% dos EUA sobre produtos siderúrgicos e de alumínio, afetando o Brasil com um impacto pequeno sobre o PIB (-0,01%) e nas exportações (-0,03%). O saldo da balança comercial brasileira piorou no início de 2025, com déficit em fevereiro e redução do superávit no primeiro bimestre, passando de US$ 11,3 bilhões (2024) para US$ 1,9 bilhão (2025).
Tesouro realiza leilão tradicional de LFT e NTN-B – A Secretaria do Tesouro Nacional faz às 11h leilão tradicional de Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B). As LFT vencem em 1º de março de 2028 e 1º de junho de 2031. As NTN-B, em 15 de agosto de 2028, 15 de agosto de 2032 e 15 de maio de 2045. A liquidação financeira dos papeis ocorrerá na quarta-feira.
EUA publicam preços de exportados e importados de março – O Departamento do Trabalho dos EUA publica, às 9h30 (de Brasília), o indicador de preços de produtos exportados e importados de março. A leitura anterior foi alta de 0,1% na comparação mensal para os exportados e de alta de 0,4% para os importados. Em bases anuais, as variações foram de +2,1% (exportados) e +2,0% (importados).
Fed de Nova York informa índice Empire State de abril – O Federal Reserve de Nova York informa, às 9h30 (de Brasília), o índice Empire State de atividade manufatureira da região de Nova York de abril. Em março, o índice estava em -20 e a expectativa é de -12,4.
Presidente do Fed de Richmond participa de evento – O presidente do Federal Reserve (Fed) de Richmond, Tom Barkin, participa de evento às 12h35 (de Brasília).
API divulga estoques de petróleo bruto nos EUA na semana – O Instituto Americano de Petróleo (API) divulga, às 17h30 (de Brasília), os dados de estoques de petróleo bruto nos EUA na semana até 11 de abril. Na semana anterior, os estoques diminuíram em 1,057 milhão de barris.
BC do Japão noticia índice Reuters Tankan de abril – O Banco do Japão (BoJ, banco central) noticia, às 20h (de Brasília), o índice Reuters Tankan de abril, que inclui o índice de confiança das grandes empresas manufatureiras. No mês anterior, o índice foi -1 e a expectativa é de -3.
Conselheira do Federal Reserve participa de evento – A membro do conselho do Federal Reserve Lisa D. Cook participa de evento em Washington às 20h10 (de Brasília).
Japão publica encomendas de máquinas em fevereiro – O Japão divulga, às 20h50 (de Brasília), dados sobre encomendas de máquinas no país em fevereiro. No mês anterior, as encomendas aumentaram 4,4% em bases anuais e a estimativa é de baixa de 1,4%. Na comparação mensal, os pedidos recuaram 3,5%, com expectativa de alta de 0,8%.
China noticia índice de preços de residências de março — O Escritório Nacional de Estatísticas da China noticia, às 22h30 (de Brasília), o índice de preços dos imóveis residenciais de março. Em fevereiro, o índice de preços das residências recuou 4,8% na comparação anual, com estimativa de queda de 4,4%.
China apresenta PIB do 1º trimestre – A China apresenta, às 23h (de Brasília), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2025. No quarto trimestre de 2024, a economia chinesa cresceu 1,6% ante o trimestre anterior e aumentou 5,4% em bases anuais e a expectativa é de alta de 1,4% (trimestral) e 5,1% (anual).
China expõe produção industrial de março — O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China expõe, às 23h (de Brasília), a produção industrial de março. Na divulgação anterior, a produção industrial aumentou 5,9% na base anual e a expectativa é de alta de 5,6%.
China divulga vendas no varejo de março — O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China divulga, às 23h (de Brasília), o resultado das vendas no varejo de março. Em fevereiro, as vendas no varejo aumentaram 4% na comparação anual e a estimativa é de alta de 4,2%.
China informa investimento em ativos fixos de março — O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China informa, às 23h (de Brasília), os investimentos em ativos fixos urbanos de março. No levantamento anterior, o investimento em ativos fixos urbanos subiu 4,1% na base anual e é esperada alta também de 4,1%.
China noticia desemprego de março – O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China noticia, às 23h (de Brasília), a taxa de desemprego em março. A leitura anterior era de 5,4% e espera-se 5,3%.
Lula visita obras e fábrica da Nissan no Rio de Janeiro – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz, às 9h55, visita às obras da rodovia Presidente Dutra, na Serra das Araras, em Paracambi (RJ). Às 10h40, participa de cerimônia alusiva às obras da rodovia Presidente Dutra. Às 15h, visita o Complexo Industrial da Nissan do Brasil e cumprimenta trabalhadoras e trabalhadores, em Resende (RJ). Às 19h15, embarca de volta para Brasília, onde deve chegar às 20h35.
Câmara vota projeto sobre habilitação a baixa renda – O Plenário da Câmara dos Deputados reúne-se às 14h e vota, entre outros, o Projeto de Lei (PL) 3.965/21, que destina recursos arrecadados com multas para custeio do processo de habilitação de condutores de baixa renda; o PL 2.922/22, que obriga a instalação de “botão de pânico” nos aparelhos de telefonia móvel; o PL 4.396/23, que inclui pessoas com deficiência nas políticas de difusão dos direitos fundamentais e dos direitos humanos; o PL 2.583/20, que institui a Estratégia Nacional de Saúde; o PL 2.996/24, que dispõe sobre a sub-rogação automática de créditos e garantias em casos de falência, liquidação extrajudicial ou intervenção em instituição financeira agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Agência Especial de Financiamento Industrial (Finame) ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); o PL 6.749/16, que tipifica de forma mais gravosa os crimes de lesão corporal, contra a honra, ameaça e desacato, quando cometidos contra médicos e demais profissionais da saúde no exercício de sua profissão; o PL 1.663/23, que revoga dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); o PL 5.701/23, que prevê pena mais gravosa ao crime de injúria racial quando praticado contra mulheres ou pessoas idosas; o PL 6.020/23, que estabelece que a aproximação voluntária do agressor, mesmo que ocorra com o consentimento expresso da vítima, configura crime de descumprimento de medida protetiva; o PL 4.149/2004, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas-Sinarm, e define crimes; e o PL 4.303/24, que transforma cargos vagos da carreira de Técnico Judiciário em novos cargos da carreira de Analista Judiciário no Quadro Permanente do Superior Tribunal de Justiça.
Haddad acompanha Lula em visitas no Estado do Rio de Janeiro – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua agenda no Rio de Janeiro. Às 9h15, visitam obras da rodovia Presidente Dutra e, às 10h40, participam de cerimônia Alusiva às obras da rodovia, na Serra das Araras, em Pacarambi. Às 15h, visitam o Complexo Industrial da Nissan do Brasil e cumprimentam trabalhadoras e trabalhadores, em Resende.
Galípolo terá reunião com executivos do Santander – O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, terá reuniões com a presidente global do Santander, Ana Botín, e o CEO do Santander Brasil, Mário Leão, às 13h30. Às 9h, a audiência será com David Vélez, CEO Global do Nubank; o CRO, Henrique Fragelli; a CEO Brasil, Lívia Chanes, e o diretor de Políticas Públicas, Eduardo Lopes. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, Renato Gomes, também participa. A reunião será por videoconferência. Às 18h, Galípolo tem reunião com o secretário especial da Casa Civil, Bruno Moretti.
Diretor do BC tem audiência com economistas da Legacy Capital – O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, tem audiência com economistas da Legacy Capital às 11h15. Gilneu Vivan, diretor de Regulação, tem reunião com o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, e com o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais, Gilson Bittencourt. O encontro será às 17h. A diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, Izabela Correa, participa do 8º Compliance & Business Day organizado pela Associação Brasileira de Câmbio (Abracam) das 9h às 12h. Correa deve fazer sua palestra às 9h. Os demais diretores têm previsão de despachos internos.
15/04/2025 07:21:44
— Valor Econômico
Dólar no exterior se recupera levemente com esperanças de isenção tarifária
Zona do euro: Índice Zew de sentimento econômico cai para -14 pontos em abril; consenso: +10
Zona do euro: Produção industrial sobe 1,1% em fevereiro ante janeiro; consenso: -0,3%
Banco japonês nega venda massiva de títulos do Tesouro americano por causa de tarifas
Bolsas asiáticas sobem, seguindo rali de Wall Street após relaxamento de tarifas de Trump
FT: Systematica, de Leda Braga, perde dinheiro com Trump
Minério de ferro sobe devido à forte atividade das siderúrgicas
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