Seguro do carro para jovens pode custar quase o dobro, aponta índice

Estudo realizado pela insurtech TEx mostra que quanto mais velho o modelo do veículo, mais cara a cobertura

Foto: Pexels

O Índice de Preços do Seguro Automóvel (IPSA), desenvolvido pela insurtech TEx, mostrou que a taxa de cobertura cobrada dos motoristas encerrou 2021 estável. O estudo aponta a variação mensal dos preços do seguro auto de acordo com gênero, região, faixa etária e idade do veículo.

De acordo com o IPSA, na avaliação geral de 2021, entre janeiro e agosto foi observada uma queda progressiva na taxa dos seguros. O movimento foi interrompido em setembro, quando a taxa se estabilizou em torno de 5% – percentual mantido em outubro e novembro.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

“Durante o ano passado tivemos pouca variação do IPSA, mantendo sempre a média de 5%. Vale destacar que iniciamos janeiro com o índice em 5,6% e finalizamos o ano tendo o índice em 5,3%, em dezembro”, observa Genildo Dantas, gerente de inteligência de dados da TEx.

O levantamento da empresa de tecnologia voltada para o mercado de seguros também traz informações quanto a evolução dos valores por gênero. Em dezembro, o valor do seguro para o sexo masculino teve uma alta, indo de 5,3% em novembro para 5,6%. Já o feminino, teve ligeira queda de 4,9% para 4,8%. O valor final do seguro segue mais caro para os homens, uma vez que há maior reincidência em acidentes graves e com perda total do veículo.

Últimas em Economia

O IPSA ainda destaca dados por faixa etária. Em dezembro, houve um crescimento generalizado, exceto para pessoas de 46 a 55 anos – em que o índice permaneceu em 4,9%. Os nascidos entre 1990 e 2014, da chamada geração Z, podem pagar quase o dobro (7,6%) do que os nascidos entre 1943 e 1964, conhecidos como Baby Boomers (4,2%).

“Essa diferença acontece por conta da pouca experiência e comportamento na direção das pessoas mais novas, o que torna mais recorrentes alguns tipos de sinistros, fazendo com que o seguro seja acionado mais vezes comparado às pessoas mais experientes”, esclarece o executivo.

A região em que o segurado reside também é um dos fatores analisados para precificação dos seguros. Cidades que possuem de 5 a 10 mil habitantes pagaram menos no valor do seguro auto em dezembro, com uma média de 4,2%. Já cidades com 100 a 500 mil habitantes pagaram o maior valor do índice, em torno de 5,5%.

Analisando apenas a tabela FIPE, o IPSA revela que em dezembro houve uma queda da taxa do seguro para os veículos entre R$ 10 e R$ 30 mil, que havia crescido de forma expressiva em novembro, passando de 9,7% (novembro) para 8,8% (dezembro).

Outros fatores que interferem nos preços dos seguros são a idade do veículo e a quantidade de quilômetros rodados. O estudo aponta que o valor do seguro para um carro usado, de seis a dez anos, custa quase o dobro de um zero quilômetro.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS