Lula sobre aprovação da reforma tributária: ‘É como se fosse uma árvore plantada’

Presidente da República acredita que será necessário um novo esforço para garantir que a reforma tributária de fato melhore o cenário econômico do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, comemorou nesta quarta-feira, 20, durante reunião com sua equipe ministerial a aprovação da reforma tributária. Com elogios à articulação de sua base tanto na Câmara quanto no Senado, o presidente também destacou a capacidade de articulação de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, segundo ele, “conseguiu o feito inusitado” de aprovar o texto.

A emenda constitucional com as mudanças no sistema tributário nacional será promulgada pelo Congresso Nacional no período da tarde.

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Lula não garantiu, no entanto, que aprovada, a reforma “vai dar todos os frutos que a gente espera”. Para ele, será necessário um novo esforço para garantir que a regra melhore o cenário econômico do País. “É como se fosse uma árvore plantada. Agora, nós temos que jogar água, colocar fertilizando, continuar conversando para aperfeiçoar”, disse.

Para Lula, a aprovação do texto foi um trabalho extraordinário alcançado “apenas colocando em prática a arte da negociação”. Neste ponto, Lula reclamou de críticas sobre como essas articulações foram feitas, e voltou a repetir que não dialoga com o Centrão, mas com todos os partidos que têm parlamentares eleitos.

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O objetivo do presidente, inclusive, é manter esse modelo no próximo ano de governo “com esse mesmo jeito de conversar” e “estabelecer como regra a capacidade de conversação”. “Pobre é o governante que acha que pode trocar a mesa de diálogo por uma metralhadora, por um fuzil, ou por um canhão”, disse Lula.

A avaliação de Lula é que o encerramento deste primeiro ano é “muito bom, mas não excepcional”, apesar de vitórias do governo. “Chegamos ao final de 2023 numa situação excepcional (só) se pensarmos como pegamos o País”, ponderou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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