Os juros futuros encerraram o pregão desta quarta-feira em forte alta, em especial nos vértices de longo prazo da curva a termo, pressionados por um movimento de correção após o amplo alívio das taxas ao longo de janeiro e nas duas primeiras sessões de fevereiro.
O dado de produção industrial de dezembro mais forte que o esperado ainda impulsionou o movimento, à medida que enfraqueceu a tese de desaceleração aguda da atividade econômica e uma política monetária menos contracionista como consequência.
Assim, ao fim do pregão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento de janeiro de 2026 anotou alta de 14,92%, do ajuste anterior, para 14,965%; a do DI de janeiro de 2027 subiu de 14,88% para 15,02%; a do DI de janeiro de 2029 saltou de 14,455% para 14,645%; e a do DI de janeiro de 2031 avançou de 14,39% a 14,59%.
Nem mesmo a forte queda dos rendimentos dos Treasuries americanos foi suficiente para frear a dinâmica de correção do mercado local. Puxada pela queda do PMI do setor de serviços do país em janeiro, a taxa da T-note de dez anos recuava de 4,510% para 4,430% perto do horário de fechamento do mercado brasileiro.
*Com informações do Valor Econômico
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