Japão, Canadá e Austrália juntam-se aos EUA e impõem sanções à Rússia

Países acompanham os EUA e outros aliados ocidentais, após a atividade militar apoiada por Moscou na Ucrânia

Vladimir Putin, presidente da Rússia
Vladimir Putin, presidente da Rússia

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse nesta terça-feira (22) que o país também aumentará sua presença militar na região, com mais 460 soldados para ajudar a dissuadir os esforços liderados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

As sanções canadenses visam credores russos apoiados pelo Estado e proíbem os investidores canadenses de comprar dívida emitida por Moscou. Também há restrições aos legisladores russos que votaram para reconhecer a independência das regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.

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“Acho que Vladimir Putin talvez tenha subestimado a força da reação da comunidade internacional”, disse Trudeau em entrevista coletiva. Ele estava acompanhado pela ministra das Finanças, Chrystia Freeland, que tem raízes ucranianas e está proibida de entrar na Rússia.

Austrália

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, disse nesta quarta-feira (23) que vai impor sanções à Rússia em linha com seus aliados ocidentais.

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Morrison disse que a Austrália imporá proibições de viagem e sanções financeiras direcionadas a oito membros do Conselho de Segurança da Rússia, dizendo que essas autoridades ajudaram a justificar a postura agressiva da Rússia em relação à Ucrânia.

Morrison disse que a Austrália também imporá sanções a Luhansk e Donetsk, as duas áreas da Ucrânia que a Rússia reconheceu recentemente como independentes, visando setores como transporte, energia e telecomunicações. Ele disse que a Austrália iria sancionar vários bancos russos. Outras sanções são esperadas, acrescentou.

“Estamos vivendo agora em um mundo onde as autocracias autoritárias procuram fazer o que querem e a única defesa contra isso são os países que favorecem uma ordem mundial que favorece a liberdade”, disse ele. “As democracias liberais têm que ficar juntas.”

Japão

O primeiro-ministro Fumio Kishida disse, nesta quarta-feira (23), que o Japão, como os EUA, proibirá a negociação de novas dívidas soberanas russas e punirá indivíduos ligados às regiões separatistas. Ele disse que Tóquio coordenará com os EUA e outras nações do G-7 sanções adicionais se a situação piorar.

O Japão depende da Rússia para pouco menos de um décimo de suas importações de gás natural, que é o principal combustível para a geração de energia elétrica no Japão. Tóquio tem sido relativamente cautelosa com as sanções por causa das importações de combustível e porque espera progresso com a Rússia em uma disputa sobre as ilhas do norte tomadas pela União Soviética no final da Segunda Guerra Mundial e reivindicadas pelo Japão.

Kishida disse que não esperava uma interrupção significativa no fornecimento de energia.

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