Ibovespa perde os 127 mil pontos com aumento do temor fiscal; GPA lidera as perdas

O prêmio de risco fiscal voltou a castigar os ativos domésticos na sessão desta quinta-feira (12) e praticamente anulou a recuperação obtida pelo Ibovespa nos três pregões anteriores. O índice terminou o dia em queda de 2,74%, aos 126.042 pontos, perto da mínima intradiária de 125.829 pontos, depois de intensificar a queda durante a tarde. Já na máxima, o Ibovespa chegou a bater os 129.587 pontos.

Há uma leitura entre os participantes de que o alívio observado ontem, quando os ativos incorporaram maiores chances de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não concorrer à reeleição, precisou ser desfeito. Nesse sentido, o aperto dos juros ficou em segundo plano e as preocupações fiscais voltaram ao centro das atenções.

O movimento surpreendeu parcela dos agentes financeiros que esperavam uma sessão mais positiva com alívio dos juros futuros mais longos, do dólar e da bolsa após o tom duro adotado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ontem. Dentro do Ibovespa, as perdas foram puxadas por ações domésticas, caso de GPA, que recuaram 11,02%. Os papéis foram afetados também pela notícia de que a varejista realiza cortes de pessoal em um dos períodos de maior venda.

O volume financeiro no índice foi de R$ 20,8 bilhões e de R$ 26,8 bilhões na B3. Já em NY, o dia foi mais negativo: o Nasdaq caiu 0,66%, o S&P 500 recuou 0,54% e o Dow Jones teve perdas de 0,53%.

*Com informações do Valor Econômico

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