IBGE: Serviços caem 0,1% em janeiro frente a dezembro; alta em 12 meses fica em 12,2%

Das cinco atividades acompanhas pela pesquisa, três tiveram queda na passagem entre dezembro e janeiro

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O volume de serviços prestados no país recuou 0,1% em janeiro, frente a dezembro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o setor tinha crescido 1,7% (dado revisado após divulgação inicial de +1,4%).

Com o desempenho de janeiro, os serviços estão, em média, 7% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Algumas atividades, no entanto, ainda não recuperaram o patamar do pré-pandemia.

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Na comparação com janeiro de 2021, o indicador teve alta de 9,5%. No resultado acumulado em 12 meses até janeiro, houve alta de 12,2%.

O resultado na série com ajuste sazonal ficou abaixo da mediana das estimativas de 29 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de variação de 0,1%. O intervalo das projeções ia de -2% a +1,1%. Já a expectativa mediana para o resultado de janeiro de 2022 frente a janeiro de 2021 era de um crescimento de 9,4%, com intervalo entre 6,8% e 10,8%.

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Das cinco atividades acompanhas pela pesquisa, três tiveram queda na passagem entre dezembro e janeiro. O pior desempenho foi de serviços de informação e comunicação (-4,7%), que recuaram pelo segundo mês consecutivo (-4,9%). As demais retrações vieram de serviços prestados às famílias (-1,4%) e de outros serviços (-1,1%), com o primeiro interrompendo nove taxas positivas seguidas (com 60% de crescimento no período).

No campo positivo, transportes (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) tiveram crescimento. Nos dois casos, foi a terceira taxa positiva consecutiva, período em que avançaram 6,6% e 5,3%, respectivamente.

O IBGE informou ainda que a receita nominal caiu 1,6% na passagem entre dezembro e janeiro. Na comparação com janeiro de 2021, a receita de serviços teve alta de 15,3%.

Em janeiro de 2022, frente a dezembro, 12 das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas negativas. Entre esses locais, o impacto mais importante veio do Distrito Federal (-9,1%), seguido por Rio de Janeiro (-1,2%) e Minas Gerais (-1,9%). Em contrapartida, São Paulo (0,6%) e Goiás (4,5%) registraram os principais avanços.

Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico

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