Goldman Sachs ajusta preços-alvos de Assaí e GPA com varejo de alimentos pressionado por inflação

Segundo os analistas do banco, o Assaí está em uma boa posição no mercado de varejo para navegar sobre as pressões inflacionárias; para GPA, cenário de curto prazo ainda é desafiador
Pontos-chave:
  • No caso do GPA, a decisão de vender a operação do Extra é bem vinda, mas ainda há dúvidas sobre a execução da companhia no mercado do Brasil

O banco norte americano Goldman Sachs cortou o preço-alvo de Assaí de R$ 22 para R$ 21, potencial de alta de 61,7% sobre o fechamento da última sexta-feira, reiterando recomendação de compra. Também elevaram o preço-alvo de GPA de R$ 26 para R$ 27, potencial de alta de 21,9%, com recomendação neutra.

Os analistas Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini escrevem que Assaí está em uma boa posição no mercado de varejo brasileiro para navegar sobre as pressões inflacionárias, com investidores procurando empresas que consigam apresentar crescimento consistente e boa geração de caixa.

Eles afirmam que companhias que atuam no atacarejo, como o Assaí, têm característica defensiva e apresentam boas oportunidades de crescimento estrutural, aumentando sua participação no varejo alimentício de 23% em 2015 para 38% em 2020.

No caso do GPA, a decisão de vender a operação do Extra é bem vinda, mas ainda há dúvidas sobre a execução da companhia no mercado do Brasil, com o curto prazo ainda desafiador, o que deve manter margens pressionadas.