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Dólar renova recorde e fecha acima de R$ 6 pela 1ª vez
O dólar à vista disparou mais uma vez por conta do estresse fiscal, com a moeda americana batendo R$ 6,11 pela manhã. O que conteve a piora da moeda brasileira foram comentários dos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicando que a isenção de Imposto de Renda só deve ocorrer se houver se não prejudicar as contas públicas. Comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na mesma linha também teriam ajudado a atenuar a dinâmica observada pela manhã.
- Leia mais: Análise: Dólar em torno de R$ 6 é o novo normal?
Em dia de formação de Ptax de fim de mês e com o temor local, a sessão começou marcada pela volatilidade elevada do câmbio. No fim do pregão, o dólar à vista registrou alta de 0,19%, cotado a R$ 6,0005. A moeda renovou o recorde de fechamento diário pela terceira vez seguida. A mínima do dia foi de R$ 5,9564, e a máxima, de R$ 6,1156 — novo recorde intradiário.
O encerramento da sessão também marcou o fim do mês de novembro. No período, o câmbio teve valorização de 3,79% do dólar frente ao real. Até terça-feira, o real apresentava um dos melhores desempenhos de novembro, da relação das 33 moedas mais líquidas, ao lado do iene japonês, do sol peruano e do peso colombiano. Desde quarta-feira, no entanto, o real sofreu forte depreciação e passou a registrar o terceiro pior desempenho do mês, atrás apenas do florim húngaro e do rublo russo.
*Com informações do Valor Econômico
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