Bolsas mundiais caem após ataques à capital da Ucrânia
Os futuros do S&P 500 caíram 0,5%, enquanto os do Nasdaq perderam 0,6%
As ações globais caíram nesta segunda-feira depois que uma série de ataques em Kiev, a capital ucraniana, e uma preocupação renovada com as perspectivas econômicas levaram os investidores a buscarem refúgio em outros ativos, como o dólar e os títulos.
Na Europa, às 7h35 (hora de Brasília), a Bolsa de Londres operava em queda de 0,32%, enquanto Paris recuava 0,35%. Na contramão, a Bolsa de Frankfurt registrava alta de 0,45%.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
Na Ásia, os mercados fecharam em queda. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, caiu 0,71%, enquanto a Bolsa de Hong Kong recuou 2,95%.
Na China, o Índice Xangai Composto (SSE Composite), que reúne todas as ações negociadas em Xangai, caiu 1,66%. O Shenzhen Index, das 500 ações negociadas na Bolsa de Shenzen, perdeu 2,38%.
Últimas em Economia
Os futuros do S&P 500 caíram 0,5%, enquanto os do Nasdaq perderam 0,6%.
Rússia bombardeia Kiev em retaliação a ataque na Crimeia
A Rússia lançou nesta segunda-feira uma série de bombardeios contra importantes cidades ucranianas, como o centro da capital Kiev, distante da frente de batalha. Com estruturas de energia, comunicações e instalações militares como alvos principais, os ataques mais amplos desde o início do conflito são uma retaliação à maciça explosão que derrubou no sábado um trecho da ponte estratégica que liga a Península da Crimeia ao território continental russo, incidente que o presidente Vladimir Putin classificou como um “ato terrorista” ucraniano.
Na abertura de uma reunião do seu Conselho de Segurança convocada no fim de semana, Putin disse que a Ucrânia “praticamente se pôs no mesmo patamar que formações internacionais terroristas” ao atacar a ponte na Crimeia. Como “deixar um crime desses sem resposta é simplesmente impossível”, afirmou o presidente, Moscou fez um “ataque maciço com armas de amplo alcance e alta precisão” contra “infraestruturas de energia, comandos militares e comunicações” da Ucrânia.
