Bolsas de NY fecham em queda à espera de balanços e dados de inflação

Semana será marcada pelo começo da divulgação de balanços trimestrais e pela publicação do índice de preços ao consumidor

Pregão da Nyse:  Foto: Valor Econômico
Pregão da Nyse: Foto: Valor Econômico

Os índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, enquanto os investidores aguardam o começo da temporada de balanços corporativos do terceiro trimestre e a divulgação de novos dados de inflação ao consumidor nos EUA.

O Dow Jones operava em alta de 0,32%, a 29.202,88 pontos, enquanto o S&P 500 recuava 0,75%, a 3.612,39 pontos, e o Nasdaq cedia 1,04%, a 10.542,10 pontos. Os três índices abriram a sessão em alta, mas viraram para o vermelho ao longo do pregão.

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A semana deve marcar a divulgação dos primeiros grandes balanços trimestrais referentes ao terceiro trimestre, período entre julho e setembro. Na sexta-feira, os relatórios do J.P. Morgan, Wells Fargo, Morgan Stanley e Citi devem ser apresentados ao público. De acordo com dados da FactSet, a expectativa para a temporada do terceiro trimestre é de um crescimento de apenas 2,4% nos lucros das companhias que compõem o S&P 500, o que, se confirmado, seria o ritmo de crescimento mais fraco desde o terceiro trimestre de 2020.

Dos balanços já divulgados (4% do S&P 500), a FactSet aponta que os custos trabalhistas foram citados pelo maior número de empresas no índice até o momento como um fator que teve um impacto negativo nos ganhos, receitas ou margens de lucro no terceiro trimestre ou espera-se que tenha um impacto negativo nos próximos trimestres. “As interrupções e os custos da cadeia de suprimentos foram citados pelo segundo maior número de empresas em termos de impacto negativo”, disse o FactSet, em relatório.

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Apesar das perdas na sexta-feira, os três benchmarks conseguiram fechar a semana com ganhos, de 1,99%, 1,51% e 0,73%, respectivamente.

Energia

O setor de energia foi o que apresentou maior ganho, em uma semana de seguidos avanços nos preços do petróleo, após o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) sobre um corte diário de dois milhões de barris em sua produção.

Balaços empresariais

A semana deve marcar a divulgação dos primeiros grandes balanços trimestrais referentes ao período de julho, agosto e setembro.

Na sexta-feira, os relatórios do JPMorgan, Wells Fargo, Morgan Stanley e Citi devem ser apresentados ao público.

Dos balanços já divulgados (4% do S&P 500), o FactSet aponta que os custos trabalhistas foram citados pelo maior número de empresas no índice até o momento como um fator que teve um impacto negativo nos ganhos, receitas ou margens de lucro no terceiro trimestre ou espera-se que tenha um impacto negativo nos próximos trimestres.

“As interrupções e os custos da cadeia de suprimentos foram citados pelo segundo maior número de empresas em termos de impacto negativo”, disse o FactSet, em relatório.

CPI

Antes dos balanços dos bancos, na sexta, porém, o investidor deve ficar atento ao CPI na quinta-feira. O Goldman Sachs disse, em nota, que estima uma alta de 0,41% no núcleo do indicador (que desconta alimentos e energia) de setembro, na relação mensal.

“Nossa projeção reflete uma queda de 2,5% na categoria de carros usados devido à queda nos preços dos leilões, compensada pela força nos preços dos carros novos (+1,0%), refletindo a nova queda nos incentivos dos revendedores”, apontou em nota.

“Também esperamos força contínua na inflação de serviços devido a pressões salariais, escassez de mão de obra e expectativas elevadas de inflação de curto prazo”, completou.

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