Bolsas em NY fecham em queda com crise na Ucrânia

Os três principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta quinta-feira no vermelho diante de uma piora na crise geopolítica que envolve Ucrânia, Rússia e os Estados Unidos

Confira o desempenho das bolsas dos EUA - Foto: Pixabay
Confira o desempenho das bolsas dos EUA - Foto: Pixabay

Os três principais índices de Wall Street encerraram a sessão desta quinta-feira no vermelho diante de uma piora na crise geopolítica que envolve Ucrânia, Rússia e os Estados Unidos. Ante o temor da invasão russa no país vizinho, os investidores se afastaram dos ativos de risco e buscaram segurança, principalmente no ouro.

No fim da sessão, o índice Dow Jones terminou em queda de 1,78%, a 34.312,03 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,12%, a 4.380,22 pontos, e o Nasdaq caiu 2,88%, a 13.716,72 pontos. Entre os índices setoriais do S&P 500, o pior desempenho ficou com o segmento de tecnologia, com perda de 3,06% na sessão. As ações da Nvidia recuaram 7,56% na sessão.

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O dia foi marcado pelo agravamento da situação na região da Ucrânia. Há dois dias, o governo de Vladimir Putin havia anunciado que retiraria parte de suas tropas da fronteira com o país vizinho, mas não foi isso que ocorreu, segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em vez de seguir o que anunciou, os russos teriam enviado mais 7 mil soldados para as fronteiras. Tentando evitar mais escaladas, hoje o chefe de Estado dos EUA, Anthony Blinken, se reuniu com o Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para fazer um apelo urgente contra uma possível invasão.

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Mas nem todos os segmentos foram penalizados. Diante da instabilidade, o investidor recorreu a seu espaço de segurança, o setor de bens de consumo básico, que fechou em alta de 0,91%. As ações do Walmart subiram 4,01%, enquanto as da Kraft Heinz cresceram 3,22% e as da Coca-Cola avançaram 2%.

Apesar deste cenário, nem todo mundo diz acreditar numa escalada ainda mais profunda. Para Paul Jackson, chefe global de pesquisa de ativos da Invesco, é preciso “colocar mais foco no que está sendo feito no terreno, em vez do que está sendo dito”. “Minha suposição é que isso será resolvido diplomaticamente. Se os mercados caírem muito mais, acho que seria uma oportunidade de comprar”, afirmou à “Dow Jones Newswires”.

Neste cenário de tensão que ainda prevalece, o dólar no exterior segue em alta, com o DXY subindo 0,12%, às 18h25. O ouro também é beneficiado, tendo fechado hoje em alta de 1,63%, rompendo o nível de US$ 1.900, no maior patamar desde junho do ano passado. Já o rendimento da T-note de dez anos caía com força no horário acima, a 1,963%, de 2,045% do último fechamento.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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