Bolsas da Europa fecham em alta com inflação da zona do euro no radar
Os principais índices acionários europeus fecharam em alta, nesta sexta-feira (29), após operarem sem direção única ao longo do dia. A inflação da zona do euro avançou para 2,3% em novembro, segundo dados divulgados hoje. Os analistas também seguem acompanhando o orçamento da França, em meio às incertezas políticas com o governo minoritário. O índice […]
Os principais índices acionários europeus fecharam em alta, nesta sexta-feira (29), após operarem sem direção única ao longo do dia. A inflação da zona do euro avançou para 2,3% em novembro, segundo dados divulgados hoje. Os analistas também seguem acompanhando o orçamento da França, em meio às incertezas políticas com o governo minoritário.
O índice pan-europeu Stoxx 600 anotou alta de 0,58%, a 510,22 pontos, o DAX, de Frankfurt, escalou 1,03%, a 19.626,45 pontos, o FTSE 100, de Londres, ganhou 0,07%, a 8.287,30 pontos, e o CAC 40, de Paris, avançou 0,78%, a 7.235,11 pontos.
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No acumulado da semana, o DAX teve alta de 1,57% e o FTSE 100, de 0,01%, enquanto o CAC 40 recuou 0,27%. No mês, o DAX avançou 2,88% e o FTSE 100 subiu 2,18%, com o CAC 40 em baixa de 1,57%.
Em novembro, o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro cresceu para 2,3% em relação a igual período do ano passado, ante alta de 2% em outubro, segundo dados preliminares divulgados pela Eurostat.
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Uma vez que o resultado foi dentro da expectativa do Banco Central Europeu (BCE) e dos analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, a autarquia deverá interpretar como sucesso de sua política monetária e reduzir a taxa de juros, conforme o economista do Commerzbank, Vincent Stamer.
“Isso ocorre porque a inflação atual está bem abaixo das expectativas do banco central. Para 2024, espera-se que a inflação também fique abaixo das projeções de setembro do BCE, levando o banco a considerar que o problema da inflação está sob controle. Assim, é provável que o BCE reduza as taxas de juros em 25 pontos-base em dezembro”, explica Stamer, em relatório.
Já para o economista da Moody’s Kamil Kovar, o corte de 50 pontos-base tornou-se mais provável com os dados inflacionários mais baixos nos serviços. “[Os dados] mudaram significativamente a direção nesse sentido”, afirma.
Para o próximo ano, o BCE espera que a inflação atinja a meta de 2%.
*Participante do Curso Valor de Jornalismo Econômico, sob supervisão de Gabriel Roca
*Com informações do Valor Econômico