Dólar fecha acima de R$ 5,67 apesar de atuação do BC

A pressão tradicional de saída de capitais no fim do ano, porausa de remessas de lucros e pagamento de dividendos, foi acrescida ao fortalecimento global do dólar antes da decisão de juros do Fed

Os mutual funds investem em ações, títulos de renda fixa, instrumentos de mercado monetário de curto prazo e outros valores mobiliários ou ativos -
Foto: Pixabay
Os mutual funds investem em ações, títulos de renda fixa, instrumentos de mercado monetário de curto prazo e outros valores mobiliários ou ativos - Foto: Pixabay

O dólar comercial fechou em alta de 1,01%, negociado a R$ 5,6711. A pressão tradicional de saída de capitais no fim do ano, por causa de remessas de lucros e pagamento de dividendos, foi acrescida ao fortalecimento global do dólar antes da decisão de juros do Federal Reserve, na quarta-feira (15). Apesar de um novo leilão de dólares no mercado à vista pelo BC, que injetou US$ 905 milhões, a moeda americana fechou perto da máxima do dia, de R$ 5,6777.

No exterior, o dia também foi de ganho do dólar, que se beneficia da postura mais cautelosa dos investidores antes da decisão do Fed. Além disso, outros BCs importantes também atualizam suas políticas monetárias “Dizer que esta será uma semana movimentada é um eufemismo…são 20 decisões de juros esta semana”, ponderam analistas do banco Brown Brothers Harriman, dos EUA.

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“Embora o Fed seja obviamente o mais importante, o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco Central Europeu (BCE) também serão importantes para definir as expectativas do mercado em relação a 2022. Acreditamos que a divergência entre estes BCs continuará a ser um elemento-chave dos mercados de câmbio: de modo geral, o Fed mais inclinado à retirada de estímulos irá manter o rali do dólar em vigor”, pontuam os analistas do Brown Brothers Harriman.

Na visão dos analistas do banco Wells Fargo (EUA), embora as expectativas de mercado já indiquem um tom mais duro do BC americano, ainda há espaço para surpresas nesse sentido. Para além da aceleração do ritmo de redução do volume de compras de ativos (‘taper‘), a coletiva de imprensa com o presidente do Fed, Jerome Powell, podem trazer novidades”.

Com informações do Valor Econômico.

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