Conheça os sete maiores acionistas do Nubank após o encerramento do IPO

Depois de viver momentos de euforia nos primeiros dias de negociação, quando chegou a fechar a US$ 11,84, os papéis do Nubank passaram a cair nas últimas semanas, acompanhando uma onda negativa que afeta o setor de tecnologia

Funcionário em prédio do banco. Foto: Divulgação/Nubank
Funcionário em prédio do banco. Foto: Divulgação/Nubank

O Nubank precificou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em 8 de dezembro, mas como os coordenadores da oferta têm um período de até 30 dias para decidir se exercem o lote suplementar, ela só foi encerrada de fato em 6 de janeiro. Agora, o Nubank atualizou seu formulário de referência, permitindo ver como ficou a base acionária após o encerramento da oferta.

O maior acionista do Nubank é a holding Rua Califórnia, do fundador David Vélez, que detém 22,965% do capital total (ou 65,794% se consideradas só as ações ordinárias). O segundo maior acionista é a gestora americana Sequoia Capital, com 18,311%. E o terceiro maior é a gestora americana DST Global, com 9,619%.

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Na sequência dos maiores acionistas aparecem: Tencent (6,412%), Tiger Global (5,799%), Cristina Junqueira (2,935%) e Adam Wible (2,110%).

Esses são todos os investidores que detêm uma fatia superior a 5% e/ou fazem parte do acordo de acionistas. Todos os outros acionistas somados têm uma fatia de 31,739%.

Por não atingirem a fatia mínima de 5%, que torna a divulgação obrigatória, não aparecem na lista de maiores acionistas alguns investidores conhecidos do Nubank. É o caso da Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, anunciou um investimento de US$ 500 milhões na companhia em junho do ano passado. A gestora Kaszek Ventures, que participou de quatro rodadas de aporte, desde o investimento semente, também não figura na lista dos maiores acionistas. Se somam a esse grupo ainda nomes como Dragoneer, Softbank, Ribbit Capital, Thrive Capital, Advent, Invesco, QED Investors, Redpoint Ventures, Founders Fund, GIC, Verde Asset, CPPIB, TCV, Baillie Gifford, Sans Capital, Counterpoint Global (do Morgan Stanley), J.P. Morgan, entre outros.

No seu prospecto, o Nubank citava ainda os nomes de alguns executivos que detinham ações da companhias, mas cujas fatias não chegavam a 1%. Entre eles estão: Anita Sands, Daniel Krepel Goldberg, Luis Alberto Moreno Mejía, Jacqueline Dawn Reses, Larissa de Macedo Machado (a cantora Anitta), Guilherme Marques do Lago, Youssef Lahrech, Jagpreet Singh Duggal, Henrique Camossa Saldanha Fragelli, Renee Grace Mauldin Atwood e Vitor Guarino Olivier.

O IPO do Nubank totalizou US$ 2,839 bilhões (ou R$ 15,836 bilhões). Não foi exercido o lote adicional de até 20% e o lote suplementar, que poderia ser de até 10%, foi exercido parcialmente (9,5%).

Depois de viver momentos de euforia nos primeiros dias de negociação, quando chegou a fechar a US$ 11,84, os papéis do Nubank passaram a cair nas últimas semanas, acompanhando uma onda negativa que afeta o setor de tecnologia, em meio aos receios com a normalização da política monetária nos EUA. Hoje, por volta das 13h15, as ações caíam 4,00% na Bolsa de Nova York, a US$ 7,80. Em relação ao IPO, quando foi precificado a US$ 9, o papel acumula queda de 13,33%. Com essa baixa, o Nubank perdeu para o Itaú o posto de maior instituição financeira da América Latina.

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

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