Leilão de petróleo do pré-sal: Campo de Mero e Campo de Búzios disputam propostas hoje
A disputa deverá ser realizada a partir de 12h, na sede da B3, em São Paulo
O governo federal realiza, nesta quarta-feira (31), o leilão de quatro lotes de exploração de petróleo do pré-sal, com produção estimada em 37,5 milhões de barris.
A disputa deverá ser realizada a partir de 12h, na sede da B3, em São Paulo.
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De acordo com a PPSA, dez empresas estão habilitadas para participar do leilão. São elas: Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC, ExxonMobil, Equinor, Galp, PetroChina, Prio, Shell e TotalEnergies.
As empresas poderão fazer ofertas para apenas um lote ou para todos os lotes.
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Campo de Mero e Campo de Búzios
Dos quatro lotes oferecidos na licitação, três estão localizados no Campo de Mero, no Rio de Janeiro. No lote 1, cuja produção é oriunda do navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Guanabara, serão negociados 12 milhões de barris.
A quantidade é a mesma do lote 2, cuja produção é do FPSO Sepetiba. O lote 3 vem dos FPSOs Duque de Caxias e Pioneiro de Libra e tem quantidade estimada em 11 milhões de barris.
O último lote do leilão está no Campo de Búzios, também no Rio, e deverá ter produção de 2,5 milhões de barris.
Preço mínimo
Na disputa, vencerão os grupos que oferecerem o maior preço por lote. Nos três lotes do Campo de Mero, o preço mínimo de venda é igual à cotação do barril do tipo Brent datado menos US$ 4,40 por barril. Já no lote de Búzios o preço mínimo de venda será o da cotação do barril do tipo Brent datado menos US$ 4,25 por barril.
Caso não haja propostas para algum dos lotes, a licitação prevê a abertura de uma segunda etapa da concorrência, de repescagem. Neste caso, será anunciado um novo preço mínimo por cada lote não arrematado, e as empresas poderão dar lances no viva voz.
O que está em disputa?
No contrato de partilha de produção, o Estado brasileiro é proprietário do petróleo e gás natural produzidos em áreas do pré-sal, de modo que as petroleiras atuam como operadoras. A PPSA (Pré-Sal Petróleo) é a responsável pela gestão de 17 contratos no regime de partilha.
Nos leilões passados e na chamada oferta permanente de partilha (OPP), as petroleiras disputam áreas no pré-sal e o critério para vitória é da oferta à União do excedente em óleo.
Excedente em óleo é a parcela da produção de petróleo e/ou gás natural a ser repartida entre a União e a empresa vencedora, segundo critérios definidos no contrato e o percentual ofertado na rodada.
Com informações do Valor Econômico.