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Qual vai ser a Selic no fim do ciclo de cortes? Semana traz novos dados para investidor calibrar as expectativas
A Selic, que baixou de 13,25% para 12,75%, deve seguir caindo em um ritmo de 0,50 ponto percentual, reforçou o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) no comunicado da reunião da última semana. Agora, os agentes financeiros buscam novas pistas para saber o que pode fazer o movimento de afrouxamento monetário ser acelerado. Além disso, eles também querem saber qual deverá ser a taxa básica de juros no fim do atual ciclo de cortes. E tudo isso reforça o calendário econômico da semana que começa. A seguir, na Inteligência Financeira, você acompanha os fatos mais importantes dos próximos dias.
Ata do Copom elenca próximos passos da política monetária
Dessa forma, a ata do Copom, que será divulgada na terça (26), às 8h, traz detalhes do que foi discutido na reunião e o que embasou a nova baixa dos juros em 0,50 ponto.
Assim, o investidor poderá saber se os integrantes do colegiado debateram cenários (e os efeitos) com cortes menores (0,25 ponto) ou mais agudos (0,75 ponto).
Além disso, o documento tende a elencar com clareza os próximos passos da política monetária.
Ou seja, o documento deve trazer elementos do que precisa acontecer para a queda dos juros ser intensificada. Fora isso, a ata vai mostrar o tamanho do espaço para redução da Selic.
Prévia da inflação está no foco do calendário econômico
Ainda na terça, às 9h, o IBGE informa o IPCA-15 de setembro. O resultado da prévia da inflação certamente contribuirá para incrementar a análise da ata do Copom, e é um dos focos do calendário econômico da semana.
Logo, vale lembrar que a convergência da inflação à meta de 3,25% favorece a queda dos juros.
Ademais, o Banco Central apresenta na quinta (28) o seu Relatório Trimestral de Inflação, com considerações sobre a evolução recente do cenário econômico.
Em resumo, o BC mostra as projeções em cenários com condicionantes para algumas variáveis econômicas, que orientam as decisões de política monetária.
Dessa forma, estão entre elas a análise sobre o quadro inflacionário, a atividade econômica e se o ritmo de queda da Selic tem se mostrado adequado.
Porém, lá fora, o PIB final do segundo trimestre dos Estados Unidos será divulgado também na quinta.
Por fim, na sexta, sai a inflação do consumo (PCE) de agosto. O índice é o preferido do Federal Reserve (Fed) para acompanhar a evolução dos preços aos consumidores do país.
Calendário Econômico – 25 a 29 de setembro
Segunda (25)
08h00: Confiança do Consumidor de setembro (Ibre-FGV)
08h25: Boletim Focus (Banco Central)
08h30: Estatísticas do Setor Externo/Investimento Estrangeiro Direto de agosto (Banco Central)
Terça (26)
08h00: Ata do Copom (Banco Central)
08h00: Confiança da Construção de setembro (Ibre-FGV)
09h00: IPCA-15/Prévia da inflação de setembro (IBGE)
Quarta (27)
08h00: Confiança da Indústria de setembro (Ibre-FGV)
08h30: Estatísticas monetárias e de crédito/empréstimos bancários de agosto (Banco Central)
09h00: Audiência pública com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados
Quinta (28)
08h00: IGP-M/Inflação do aluguel de setembro (Ibre-FGV)
08h00: Confiança de Serviços e do Comércio de setembro (Ibre-FGV)
08h00: Relatório Trimestral de Inflação (Banco Central)
09h00: IPP/Índice de Preços ao Produtor de agosto (IBGE)
09h30: PIB final do 2º trimestre dos Estados Unidos
Sexta (29)
09h00: PNAD Contínua/Taxa de desemprego de agosto (IBGE)
09h30: Índice de Preços PCE de agosto nos Estados Unidos
10h15: Indicador de Incerteza da Economia Brasil de setembro (Ibre-FGV)
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