Shell rompe parcerias de US$ 3 bi com a russa Gazprom

Além disso, a petrolífera anglo-holandesa pretende encerrar seu envolvimento no gasoduto Nord Stream 2

(Foto: Keming Tan/Unsplash)
(Foto: Keming Tan/Unsplash)

A Shell anunciou nesta segunda-feira (28) que seu conselho de administração aprovou a saída dos ativos que detém em conjunto com a russa Gazprom, em meio à invasão da Rússia sobre a Ucrânia. Além disso, pretende encerrar seu envolvimento no gasoduto Nord Stream 2.

A petrolífera anglo-holandesa atualmente detém uma participação de 27,5% na fábrica de gás natural liquefeito Sakhalin-II, 50% na Salym Petroleum Development, que faz prospecção e desenvolvimento de campos na Sibéria Ocidental, e 50% na Gydan, que explora e desenvolve blocos na península de Gydan.

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“Nós estamos chocados com os acontecimentos na Ucrânia, que lamentamos, resultado de um ato de agressão militar sem sentido que ameaça a segurança da Europa”, diz Ben van Beurden, diretor-presidente da Shell, em nota.

O executivo diz que a decisão da petrolífera foi tomada com muita convicção e que não podem compactuar com o que está acontecendo. O foco da Shell neste momento é cuidar da integridade pessoal de seus funcionários na Ucrânia.

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A Shell diz que suas participações em ativos com a Gazprom somavam US$ 3 bilhões ao fim de 2021 e que a operação vai gerar gastos financeiros, assim como o valor de mercado das operações da petrolífera na Rússia. O lucro ajustado da Shell em Sakhalin e Salym foi de US$ 700 milhões no ano passado.

As ações da Shell caíram 1,42% na Bolsa de Londres hoje.

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