Meta Platforms, dona do Facebook, tem lucro de US$ 14,46 bi no 2º tri

Diluído por ação, o lucro da empresa liderada por Mark Zuckerberg passou de US$ 2,98 para US$ 5,16, acima dos US$ 4,71 estimados pelo mercado

A Meta Platforms, controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp, reportou lucro de US$ 13,46 bilhões no segundo trimestre deste ano, alta de 73% em comparação com o reportado no mesmo período do ano passado. Diluído por ação, o lucro passou de US$ 2,98 para US$ 5,16, acima dos US$ 4,71 estimados pelo mercado.

O lucro operacional somou US$ 14,85 bilhões, alta de 58% em relação ao primeiro trimestre de 2023, com margem operacional de 29%, contra 38% de um ano antes.

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Nos três meses encerrados em junho, a Meta registrou uma receita líquida de US$ 39,07 bilhões, um crescimento de 22% em relação ao reportado em igual período de 2023. Esse resultado ficou acima dos US$ 38,3 bilhões estimados em vendas pelo mercado, segundo analistas ouvidos pela FactSet.

Já os custos e despesas somaram US$ 24,22 bilhões entre abril e junho, alta de 7% na comparação anual.

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“Tivemos um trimestre forte, e a Meta AI está a caminho de ser o assistente de inteligência artificial mais usado no mundo até o final do ano”, disse Mark Zuckerberg, fundador e diretor-presidente da Meta, em carta aos acionistas. “Lançamos o primeiro modelo de IA de código aberto em nível de fronteira, continuamos a ver boa tração com nossos óculos Ray-Ban Meta AI e estamos gerando um bom crescimento em nossos aplicativos”.

A Meta Platforms, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, estima que a sua receita no terceiro trimestre fique entre US$ 38,5 bilhões e US$ 41 bilhões, segundo projeções divulgadas nesta quarta-feira (31).

“Nossa estimativa pressupõe que a moeda estrangeira será um obstáculo de 2% ao crescimento total da receita ano a ano, com base nas taxas de câmbio atuais”, escreveu a gigante de tecnologia em carta aos acionistas.

Para o Reality Lab, divisão que cuida de projetos de realidade virtual, aumentada e mista, a companhia mantém a perspectiva de perdas operacionais em 2024, devido “esforços contínuos de desenvolvimento de produtos e investimentos” para escalar ainda mais o ecossistema da Meta.

Sobre as despesas totais, a Meta manteve a sua projeção divulgada anteriormente de um valor entre US$ 96 bilhões e US$ 99 bilhões. Porém, para 2025, apesar de não divulgar números exatos, a companhia espera que “custos de infraestrutura sejam um impulsionador significativo do crescimento das despesas”. “Reconhecemos a depreciação e os custos operacionais associados à nossa pegada de infraestrutura expandida”, acrescentou a Meta.

A Meta elevou as suas estimativas de despesas de capital para 2024 de entre US$ 35 bilhões e US$ 40 bilhões para entre US$ 37 bilhões e US$ 40 bilhões. “Enquanto continuamos refinando nossos planos para o próximo ano, atualmente esperamos um crescimento significativo das despesas de capital em 2025, pois investimos para dar suporte à nossa pesquisa de inteligência artificial e aos esforços de desenvolvimento de produtos”, frisou.

Por volta das 17h20, após a divulgação dos resultados, as ações da Meta registravam alta de 5,1%, cotadas em US$ 498,92 no pós-mercado em Nova York. No pregão regular, as ações subiram 2,5%, a US$ 474,83.

Com informações do Valor Econômico

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