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Ibovespa fecha em queda de 0,86%, aos 127 mil pontos, com Vale em queda e NY sem direção
A bolsa de valores hoje fechou em queda, com o mercado avaliando os resultados prévios da Vale, apresentados na noite da segunda-feira. Além disso, dados econômicos dos Estados Unidos mais fortes que o esperado reduziram o ânimo dos investidores antes da Super Quarta.
Nesse sentido, Ibovespa fechou em queda de 0,86%, a 127.401,81 pontos, perto da mínima do dia. Na segunda, o principal índice da bolsa caiu 0,36%.
Dólar hoje
Anteriormente, a moeda norte-americana fechou em alta na relação com o real. O dólar encerrou o pregão em queda de 0,01%, a R$ R$ 4,9454, depois de passar a maior parte do pregão em alta, chegando a R$ 4,98 na máxima.
Por outro lado, o DXY, que mede o desempenho do dólar no cenário global, desceu 0,20%, a 103,39 pontos.
Ações em alta
Veja os papéis com as maiores valorizações na bolsa de valores hoje.
- Gafisa (GFSA3) +17,59%
- Technos (TECN3) +6,84%
- Embraer (EMBR3) +2,60%
- Carrefour (CRFB3) +2,60%
- Suzano (SUZB3) +2,56%
Ações em baixa
Confira as piores quedas do dia
- Gol (GOLL4) -26,97%
- C&A (CEAB3) -10,63%
- Plano e Plano (PLPL3) -6,30%
- Qualicorp (QUAL3) -6,03%
- Braskem (BRKM5) -5,64%
Os rankings acima contemplam o desempenho de todas as ações da bolsa de valores hoje, as que compõem o Ibovespa e outros índices ou não. As cotações foram apuradas depois do fechamento, às 18h07, mas podem ter atualizações.
Bolsas mundiais: Nova York
As bolsas de valores de Nova York fecharam mistas nesta terça-feira. Os investidores repercutiram os índices econômicos de emprego e consumo divulgados na manhã de hoje. Os números antecedem o anúncio do Fed sobre a taxa de juros, que será divulgada na quarta, à tarde.
Com isso, o S&P 500 e a Nasdaq fecharam em queda de 0,06% (4.924,97 pontos) e 0,76% (15.509,90 pontos), respectivamente. Por outro lado, Dow Jones avançou para a sua máxima histórica: 0,35%, 38.467,31 pontos.
Europa
As bolsas da Europa fecharam em alta, com os ganhos limitados no mercado de Frankfurt, após dados preliminares de atividade indicarem contração econômica da Alemanha.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,18%, aos 16.972,34 pontos. O desempenho ficou aquém da alta do FTSE-100, de Londres, que avançou 0,44%, aos 7.666,31 pontos e do CAC-40, de Paris, que ganhou 0,48%, aos 7.677,47 pontos.
Em Madri, o índice referencial IBEX-35 subiu 1,51%, para fechar em 10.039,30 pontos. O FTSE Mib, de Milão, fechou com ganho de 1,29%, aos 30.623,27 pontos. O PSI-20, benchmark da Bolsa de Lisboa, marcou alta de 0,63%, aos 6.292,61 pontos.
Resultados da Vale mexem com humor dos investidores
A Vale apresentou resultados prévios. No total de 2023, a produção atingiu 321,2 milhões de toneladas, acima do guidance de 315 milhões de toneladas. Contudo, as vendas vieram com volume abaixo do esperado.
Com isso, as ações da empresa desceram 0,56% no horário mencionado.
No cenário corporativo, destaque também para a exclusão da Gol de índices pela B3.
Exterior também impactou a bolsa de valores hoje
No exterior, destaque para a divulgação dos dados de emprego Jolts e da confiança do consumidor nos Estados Unidos, que vieram mais forte que o esperado e estão empurrando os juros futuros dos EUA para cima. Dessa maneira, aumentam os temores de um comunicado mais duro do Fed com relação à política monetária, o que impacta negativamente a bolsa de valores hoje.
A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos subiu de 8,925 milhões em novembro (número revisado de 8,79 milhões) para 9,026 milhões em dezembro, de acordo com o relatório Jolts, publicado nesta terça-feira (30) pelo Departamento do Trabalho do país.
O resultado veio acima do esperado por analistas ouvidos pela FactSet, que previa um recuo a 8,714 milhões.
O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos subiu de 108,0 em dezembro de 2023 (dado revisado de 110,7) para 114,8 em janeiro de 2024. O resultado ficou acima da previsão de analistas consultados pela FactSet, que projetavam alta a 113,3.
“O aumento da confiança dos consumidores em janeiro provavelmente refletiu uma inflação mais lenta, a expectativa de taxas de juro mais baixas no futuro e condições de emprego favoráveis no geral, à medida que as empresas continuam a acumular mão de obra”, disse a economista-chefe do Conference Board, Dana Peterson.
Focus reduz desempenho negativo do Ibovespa
O novo Boletim Focus, divulgado nesta terça-feira pelo Banco Central, influenciou o desempenho da bolsa de valores hoje. O texto traz como novidade mais uma queda na estimativa do IPCA 2024.
Essa é a terceira vez consecutiva que os agentes financeiros reduzem a projeção da inflação oficial brasileira no encerramento do ano. Agora de 3,86% para 3,81%.
“Contudo, o que chamou a atenção e reitera a percepção de apreciação do real ao longo desse ano foi a melhora nos indicadores do setor externo mais uma vez”, destaca André Perfeito, economista.
Nesse sentido, o Focus apontou que a balança comercial deste ano deve fechar no positivo em US$ 78,45 bilhões. As projeções anteriores indicavam US$ 70,50 bilhões.
Com informações do Estadão Conteúdo
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