Exagero? Meta vê risco de morte em treinos de Mark Zuckerberg; conheça o lado radical do bilionário
Big tech alertou os investidores de que o CEO passou a se envolver em “várias atividades de alto risco”
Mark Zuckerberg corre “risco de morte”, de acordo com os executivos da Meta (META, M1TA34). Exagero ou não, a verdade é que, em seu relatório financeiro anual, a big tech alertou os investidores de que o CEO e outros “membros da administração” não identificados passaram a se envolver em “várias atividades de alto risco, como esportes de combate, esportes radicais e aviação recreativa, coisas que acarretam o risco de lesões graves e até a morte”.
“Se o Sr. Zuckerberg ficar indisponível por qualquer motivo, poderá haver um impacto material adverso em nossas operações”, destaca o documento. “A perda de outro pessoal-chave, incluindo membros da administração, bem como pessoal-chave de engenharia, desenvolvimento de produtos, marketing e vendas, também poderia interromper nossas operações e ter um efeito adverso em nossos negócios”, aponta o relatório.
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Segundo informações do site Futurism, o documento deixa muita coisa nas entrelinhas. Por exemplo: será que o envolvimento de outros executivos da empresa em atividades radicais é uma forma de acompanhar Mark Zuckerberg em suas empreitadas ou apenas decisões pessoais?
Assim, há muitas especulações sobre as reais motivações por trás do relatório da empresa. Entretanto, não há conclusões definitivas sobre a relação direta entre os hobbies de Zuck e o desempenho de mercado da Meta.
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A seguir, saiba mais sobre esse lado “radical” de Mark Zuckerberg.
Mark Zuckerberg radical
Talvez você não siba, mas Mark Zuckerberg é apaixonado por artes marciais. Já ganhou inclusive medalhas em campeonatos de jiu-jitsu. Além disso, quase estreou no MMA, mas uma lesão o tirou da competição.
Em novembro passado, o fundador e CEO da Meta rompeu o ligamento cruzado anterior da perna esquerda enquanto se preparava “para uma luta competitiva de MMA”.
“Rompi meu ligamento cruzado anterior e acabei de sair da cirurgia para substituí-lo. Grato aos médicos e equipe que estão cuidando de mim. Estava treinando para uma luta competitiva de MMA no início do próximo ano, mas agora isso atrasou um pouco. Ainda estou ansioso por fazê-la depois de me recuperar. Obrigado a todos pelo carinho e apoio”, escreveu Mark Zuckerberg em suas redes sociais.
Zuckerberg é um fã de MMA e espectador do UFC já há algum tempo. O bilionário já treinou com estrelas do UFC como o campeão dos penas Alexander Volkanovski e o ex-campeão dos médios Israel Adesanya.
Zuckerberg x Elon Musk
Mark Zuckerberg também esteve brevemente vinculado a uma potencial luta com o também magnata da tecnologia Elon Musk, dono do X e da Tesla, no ano passado. Porém, Zuck cancelou as negociações alegando que Musk não estava falando sério sobre uma luta real.
Musk disse ao comentarista do UFC Joe Rogan, em novembro último, que ele ainda está pronto para lutar contra Zuckerberg. “A qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer lugar, qualquer regra”, afirmou o empresário.
Licença para voar
Mas nem só de lutas marciais é feito o lado radical de Mark Zuckerberg. O bilionário também está certificado para pilotar aviões.
De acordo com um documento da Federal Aviation Administration, órgão regulador de aviação dos EUA, o empresário conquistou uma licença para voar no início do ano passado. Assim, junta-se a outros CEOs de tecnologia que podem assumir a cabine de um avião. Elon Musk, Sam Altman, fundador da OpenAI, e Evan Spiegel, presidente do Snapchat, também são certificados para pilotar.
Qual é a fortuna de Mark Zuckerberg?
Muito provavelmente você está contribuindo com a fortuna de US$ 165,6 bilhões de Mark Zuckerberg. Isso porque você deve ter instalados no seu smartphone os aplicativos do WhatsApp, do Instagram e do Facebook. Todos fazem parte da Meta, companhia co-fundada e dirigida por Zuckerberg.
Tudo começou com o Facebook, criado como uma rede social interna dos alunos da Universidade de Harvard. Rapidamente, a empreitada se expandiu para outras universidades e atraiu o interesse de grandes investidores.
Em sua trajetória para se tornar o quarto homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes (dados de 09/02/2024), Mark Zuckerberg rejeitou ofertas para vender seu negócio. Visionário, Zuck apostou na expansão do Facebook, que comprou redes em ascensão, por exemplo, o Instagram e o WhatsApp. Assim, a empresa se tornou a big tech Meta (META, M1TA34), um grupo que gerencia as diversas operações.
No filme “A Rede Social”, lançado em 2010, os primeiros anos dessa ascensão são apresentados. A obra expõe as brigas legais de Zuckerberg com parte dos antigos sócios. Entre eles está o brasileiro Eduardo Saverin, também co-fundador do Facebook e considerado o brasileiro mais rico do mundo.
Meta (META) mais que triplica lucro
A Meta (META) registrou lucro líquido de US$ 14,02 bilhões, ou US$ 5,33 por ação no quarto trimestre de 2023. O resultado, divulgado no começo deste mês, ficou acima da previsão de US$ 4,82 dos analistas ouvidos pela FactSet.
No comparativo com o mesmo período de 2022, o lucro registrou alta de 201%, ou seja, um aumento de mais de três vezes.
Junto dos resultados, a Meta anunciou também que pagará dividendos pela primeira vez. Serão pagos US$ 0,50 por ação. O pagamento deve ser trimestral, conforme informou a companhia, “de acordo com as condições de mercado e com a aprovação do conselho de administração”.
De acordo com o balanço , a companhia teve receita de US$ 40,11 bilhões, 25% maior do que a receita registrada no mesmo período de 2022. Após o balanço, a ação avançava 14,22% no after hours em Nova York, às 18h30 (de Brasília).