O que é educação financeira?

Todas as respostas vão para o mesmo lugar, e tem a ver com inteligência financeira
Pontos-chave:
  • É fazer planos, sonhar e tornar o sonho realidade, sem que isso vire um pesadelo
  • E evitar que você se contamine pelo efeito manada

Muita gente tem dúvidas sobre o que a educação financeira é de fato. É sobre gastar dinheiro de maneira eficiente? Ou é investir perdendo o mínimo? Ou ainda: é não se deixar contaminar pelo efeito manada? Você pode fazer diversas outras perguntas, mas certamente vai cair sempre na mesma resposta. E tem a ver com sua inteligência financeira.

O que é educação financeira?

Educação financeira não se resume a fazer contas. Se fosse só isso, seria tudo muito chato. Mas ela vai além: tem a ver com fazer planos, sonhar, tornar o sonho realidade sem que isso vire um pesadelo. “Quando a gente fala de educação financeira muita gente pensa só em dinheiro ou só em números, mas não é só isso. Educação financeira existe para a pessoa entender em profundidade como lidar melhor com o dinheiro e tomar melhores decisões, saber onde estão os riscos, se existem oportunidades, onde encontrar informações de qualidade – e não ruídos”, explica Valter Police, planejador fiduciário da Fiduc.

Como fazer o dinheiro trabalhar para você?

A educação financeira pode causar arrepios em algumas pessoas, porque ela tem ligação com matemática. Só que ela não se resume a isso. Afinal, saber os conceitos básicos de matemática e o funcionamento dos juros nos ajuda a entender as mudanças de valor do dinheiro no tempo, por exemplo. “Se eu te perguntar: você prefere receber R$ 100 hoje ou R$ 1.000 daqui a um ano, você pode optar pelo imediatismo. Mas vai perder um dos componentes mais importantes da matemática financeira, que são os juros sobre juros”, diz Valter. “Quando você entende isso, você faz o dinheiro trabalhar para você.”

Como aprender mais sobre finanças pessoais?

Há várias maneiras de você aprender um pouco mais sobre finanças pessoais. Aliás, a internet está aí para isso. A Anbima e o Banco Central têm programas voltados para a educação financeira, assim como a CVM e a B3 também.

E não apenas: aqui, na Inteligência Financeira, você encontra os conteúdos que mexem com o dia-a-dia do seu bolso na editoria Saiba. Enquanto isso, em Aprenda, você tem o passo a passo sobre como lidar com seu dinheiro. Da mesma forma, no Siga você encontra tutoriais e vídeos com explicações práticas sobre dúvidas do mundo das finanças. E ainda tratamos sobre criptomoedas, inflação, investimentos, índices e cotações, além de uma séries de guias que vão orientar suas escolhas.

Quando começar a falar sobre educação financeira?

Quanto antes, melhor. Tem filho em idade que já começa a aprenda a fazer continhas? Essa é a hora. Marcou o primeiro encontro com o crush? Já combina como vão pagar a conta da balada para evitar surpresas desagradáveis. “É claro que você não vai ter a mesma conversa com uma criança de 7 anos, com um adolescente de 15 e um adulto de 30”, afirma Valter. Mas o objetivo é o mesmo, que é entranhar a educação financeira nas pessoas.

Para que serve a educação financeira?

Ter uma boa educação financeira serve para muitas coisas. “Uma pessoa educada financeiramente sabe as consequências das suas decisões financeiras; onde procurar ajuda; conhece as oportunidades; identifica os riscos de cada decisão; pode evitar a inadimplência”, afirma Valter. E o melhor: você vai conseguir fazer um planejamento de curto, médio e longo prazos, seja para viajar, estudar, casar, enfim. O plano é seu. É só organizar tudo bem direitinho, com inteligência financeira.

Colaborou Anne Dias