Já pensou em financiar a construção da casa própria?

Quem mais busca crédito são casais entre 35 e 40 anos, com dois filhos e renda familiar de até R$ 20 mil por mês
Pontos-chave:
  • A pandemia reacendeu a vontade de morar em ambientes mais espaçosos
  • As pessoas estão saindo dos grandes centros em busca de conforto e segurança

Financiar a construção do imóvel pode ser o caminho para quem queira ter uma casa própria. Foi pensando nisso que nasceu a empresa de crédito imobiliário para construção Minha Casa Financiada, que tem quatro mil construtoras em carteira. “O grande problema de quem quer tornar real o sonho da casa própria é o crédito”, diz Vinicius Motta, executivo do Minha Casa Financiada. A maior parte dos clientes da empresa é formada por casais com idade entre 35 e 40 anos, com dois filhos, e renda familiar de até R$ 20 mil por mês.

Os projetos que demandam terreno e construção da casa respondem por 70% do total. A taxa cobrada é de 8,99% e vai até 14,2% ao ano. É preciso apresentar RG, CPF e comprovante de residência e de renda. Com isso, a Minha Casa Financiada faz uma análise e informa qual será o crédito do interessado. O parcelamento pode ser feito em 240 meses, prazo que pode se estender a até 420 meses. A média de duração da construção é de nove meses. Não é necessário dar entrada para a construção financiada. O imóvel a ser construído é a garantia.

Além de pessoas físicas, a startup atende também condomínios. A maioria dos projetos é para mudança de fachada do edifício e para a captação de energia solar. A Minha Casa Financiada concedeu R$ 1 bilhão em créditos em 2020. Em 2021, o número saltou para R$ 2,2 bilhões.

A startup atende clientes em todo o Brasil, com 27 licenciados, mas está focando na região Sudeste do país. O faturamento, em 2019, ano em que começou a funcionar, foi de R$ 2,5 milhões, total que passou para R$ 8,2 milhões em 2020 e para R$ 14,1 milhões em 2022. A expectativa é de que o número chegue a R$ 27 milhões neste ano. “A pandemia reacendeu a vontade de morar em ambientes mais espaçosos. As pessoas saem dos grandes centros em busca de conforto e segurança”, detalha Matta.