Metade dos brasileiros já esqueceu senha apenas cinco minutos após registrá-la

Pesquisa mostra que um terço das pessoas usa códigos fáceis de decorar
Pontos-chave:
  • 10% dos entrevistados usam a palavra "senha" nas combinações bancárias
  • Use a conexão 3G, 4G ou 5G do celular para acessar aplicativos financeiros

Metade (48%) dos brasileiros já esqueceu a senha de um aplicativo ou site apenas cinco minutos após registrá-la, conforme um estudo do banco C6 Bank e da empresa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), que entrevistou 2 mil pessoas das classes A, B e C com acesso à internet.

A falta de memória explica o motivo pelo qual 33% dos brasileiros ouvidos afirmaram que preferem usar códigos fáceis de decorar, mesmo que eles não sejam seguros. Além disso, 10% dos entrevistados admitiram que utilizaram a palavra “senha” na hora de salvar uma em um aplicativo ou site.

O levantamento ainda apontou que 34% das pessoas já usaram uma rede pública de wi-fi para acessar a conta do banco ou fazer compras on-line. Essas redes são mais fáceis de serem interceptadas por fraudadores.

A pesquisa também mostrou que 15% dos entrevistados já tiveram a conta de e-mail invadida e 21%, uma conta de rede social.

Criminosos começam com as combinações óbvias

José Luiz Santana, chefe de cibersegurança do C6 Bank, afirma que as combinações óbvias de senhas, como 1234 ou data de aniversário, são as primeiras a serem testadas por criminosos e devem ser evitadas. Ele aconselha usar uma senha diferente para cada serviço e escolher combinações fortes, com letras e números de preferência.

Como escolher senhas fortes?

Santana indica utilizar gerenciadores de senha que ajudam a lembrar das combinações usadas para cada aplicativo e site. A ferramenta exige a memorização de somente uma senha de acesso que, por sua vez, pode ser mais complexa.

Além de senhas seguras, o executivo do banco recomenda usar a conexão 3G, 4G ou 5G do celular para acessar aplicativos financeiros e manter o sistema operacional do smartphone atualizado. Ele ainda sugere utilizar a autenticação de dois fatores nos aplicativos.