Dica do especialista: LCA atrelada à Selic e com risco baixo

Em geral, os investidores buscam duas coisas: lucro e segurança. Conforme o perfil, cada pessoa aceita mais ou menos risco. No caso do lucro, há quem coloque uma trava, chamada de “stop gain”, que é uma ordem de venda ou recompra de ações e, de uma forma geral, é o momento em que o investidor decide sair do papel, assim que atinge seus objetivos. É uma burrice, afinal, o céu é o limite? Não. É apenas ser fiel ao que você determinou assim que começou a investir em um ativo, deixando a ganância de lado.

Um produto financeiro que alia essas duas características (rentabilidade + segurança) é a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). “São ativos atrelados à Selic, que diversificam a carteira e têm menor risco”, afirmou Victor Vietti, líder em investimentos do Itaú Unibanco, no no Manhã Inteligente dessa segunda-feira (6). A LCA, do banco Sicredi, por exemplo, está pagando 98% do CDI, sem cobrança de Imposto de Renda, o que equivale a 115% de um ativo que pague IR, tem vencimento para dois anos e risco de crédito muito baixo. “O investimento tem proteção do FGC“, completou Victor.

O que é a LCA?

A LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) é um tipo de investimento em renda fixa sem cobrança de de Imposto de Renda, que, obviamente, costuma oferecer retornos superiores ao da caderneta de poupança. Este título é bastante parecido com os CDBs emitidos por bancos e é algo bem simples: quem investe nesses papéis está emprestando dinheiro para uma instituição financeira. Em troca, recebe uma remuneração acrescida de juros, enquanto mantiver o dinheiro aplicado.

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