Como investir no metaverso?

O metaverso não está distante de você ou da sua carteira; entenda como fazer dinheiro com ele, mas saiba que o risco de perder capital é grande
Pontos-chave:
  • As ações de empresas que investem na tecnologia são uma porta de entrada para esse universo
  • Dá para investir também em criptomoedas, que servem como meios de pagamento dos ambientes virtuais

Metaverso é uma das palavras do momento e significa, resumidamente, um conjunto de ambientes virtuais em 3D. O metaverso Foi um dos assuntos mais quentes do ano passado e esteve presente em quase todas as listas de tendências para 2022. Parece algo distante da nossa realidade, mas não é. Dá para investir no metaverso e, com paciência e conhecimento, ganhar dinheiro com o desenvolvimento dos ambientes virtuais distópicos. 

Não só é possível investir no metaverso como há mais de uma opção para quem quer entrar nesse mundo. Como esta é uma tendência que envolve muitas tecnologias e empresas, há várias possibilidades de entrar como investidor dos universos virtuais. Aqui, vale darmos um passo atrás: se você ainda não sabe o que é o metaverso, vale a pena conferir esta matéria e, então, voltar aqui para entender como investir nesta tendência.

Investindo em metaverso por ações 

Várias grandes empresas já estão concentrando suas forças no metaverso, entendendo que quem chegar primeiro e com uma boa estratégia vai conseguir se dar bem. É o caso do Facebook, que agora se chama Meta Platforms. É uma das empresas que estão mergulhando de cabeça no metaverso e têm ações listadas em bolsa. 

Para investir na empresa é preciso ter conta em uma corretora que ofereça a opção de investir internacionalmente ou dá para comprar um BDR. Microsoft, Disney, Budweiser, Nike e Adidas também compõem a lista de companhias que já investem no metaverso. Investir nelas também significa, em alguma medida, investir no metaverso. 

Metaverso lastreado em criptomoedas

As criptos são o meio de pagamento do metaverso. É através delas que as pessoas vão comprar casas, obras de arte ou personagens de jogos. Tudo isso é possível graças à tecnologia NFT, que valida as versões originais e permite que os usuários não sofram com a pirataria. 

Cada metaverso tem seu próprio meio de pagamento, lastreado em alguma criptomoeda. MANA (do metaverso Decentraland), SAND (The Sandbox) e Star Atlas são alguns exemplos de criptomoedas famosas por servirem como meios de pagamento em metaversos já desenvolvidos. 

“Ao comprar essas criptomoedas você está investindo em tecnologia do metaverso, o que traz uma imersão de realidade no mundo virtual”, diz Yuri Fernandes, CIO da BitPreço. Para ele, a fama que o assunto ganho nos últimos meses inflou os preços, mas “pode valer a pena, visto que é um mercado novo e tem muita coisa para ser explorada”.

Metaverso como investimento

Não é só por diversão que as pessoas estão procurando esses ambientes virtuais. É, também, um investimento. Afinal de contas, os metaversos têm itens de desejo das pessoas, então é de se esperar que investidores cheguem cedo, esperando pela valorização dos itens no ambiente virtual. Portanto, participar de um metaverso, como o Decentraland e The Sandbox, pode ser um bom investimento. 

Quais os principais riscos?

Há muita promessa em torno dos metaversos, mas eles ainda não são uma realidade para muita gente. Alguns ambientes promissores, como o da dona do Facebook e o que o jogo Axie Infinity preparam, ainda nem foram lançados. “Algumas criptomoedas se vendem por lastrear um metaverso que sequer existe”, diz Yuri Fernandes. Por isto, é preciso ter muita cautela e estar consciente de que é um investimento de alto risco, do tipo em que o investidor precisa pesar a possibilidade de perder todo o capital aplicado.