Como investir com pouco dinheiro?

Spoiler: com R$ 10 você já pode começar. Conheça algumas opções e os cuidados necessários
Pontos-chave:
  • Existem investimentos para todos os bolsos
  • É importante ficar de olho nas taxas de administração e regaste dos investimentos

Se você ainda acha que para investir vai precisar de muito dinheiro, precisa deixar essa ideia para trás. Hoje o mercado oferece diversas opções para quem quer começar com pouco. “É possível investir com aportes menores e acho que todas as pessoas precisam ter consciência disso. Se você pensa em construir um patrimônio, ter uma reserva de emergência ou realizar qualquer sonho, investir vai te ajudar a chegar lá”, ressalta Valéria Vieira, head de renda variável da RB Investimentos.

Tem investimentos para todos os gostos. Títulos do Tesouro Direto, por exemplo, são seguros e acessíveis, com aporte mínimo de R$ 30 e opções para curto, médio e longo prazo. “Se você entra em um título que acompanha a inflação, consegue proteger seu dinheiro para consumir futuramente e realizar suas metas”, explica Valéria. 

Outra opção destacada pela especialista são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que são aplicações de renda fixa com garantia do FGC. “Com R$100 você consegue investir, e a vantagem é que você pode resgatar a qualquer momento. É algo para ficar de olho, já que imprevistos acontecem e você deve estar preparado”, ressalta.

Você também pode investir com pouco em ETFs e fundos de investimento. “Existe ETF que segue o Ibovespa, que segue empresas da Bolsa dos Estados Unidos, China e até mesmo para investir em ouro. Você pode comprar uma só cota, então dá para começar com menos. Alguns custam cerca de R$100″, explica Valéria.

Quer investir com menos ainda? O ETF de finanças descentralizadas QDFI11, por exemplo, lançado pela QR Asset Management em fevereiro deste ano e que segue o Bloomberg Galaxy DeFi Index, tem preço inicial de R$ 10.

Fique de olho nas taxas

Agora que você entendeu que existem caminhos para investir com pouco, deve ficar de olho nas taxas de administração ou resgate desses investimentos. Isso porque muitas vezes o cálculo acaba em prejuízo. “Você precisa avaliar sempre os custos e taxas de entrada, principalmente nos ativos de renda variável. Dependendo do quanto você tem para investir e do quanto a instituição te cobra por isso, não vale a pena. Estudar e se informar é muito importante para fazer boas escolhas”, ressalta Valéria.